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Mulher de Hoffman pediu que ator saísse de casa até superar dependência

Em Nova York

03/02/2014 23h00

O ator Philip Seymour Hoffman tinha saído de casa três meses antes de morrer e se mudado a um outro apartamento a pedido de Mimi O'Donnell, sua mulher e mãe de seus filhos, que não queria que as crianças vissem seu pai refém da dependência à heroína.

Segundo o jornal "New York Post", isto explicava a ambiguidade inicial sobre o local onde o corpo do ganhador do Oscar por "Capote" foi encontrado no domingo (2) com uma agulha cravada no braço, que não era sua residência habitual, mas um apartamento próximo na mesma rua.

"Era sabido que estava lutando para manter-se sóbrio e O'Donnell, que tinha tido que ser dura com ele para poder ajudá-lo, lhe disse que necessitava um tempo afastado de seus filhos para voltar a ter uma vida normal", informou uma fonte de Hollywood citada pelo tabloide nova-iorquino.

Philip Seymour Hoffman morreu neste domingo aos 46 anos e a polícia que investiga a suposta overdose de heroína achou no novo apartamento do ator 50 pacotes da droga, motivo pelo qual agora buscam quem lhe forneceu as substâncias.

Algumas fontes citadas pelo "New York Post" dizem que Hoffman e Mimmi tinham se visto no bairro no sábado pela tarde e que inclusive falaram por telefone pela noite, quando ela notou que o ator estava sob os efeitos da droga, segundo teria informado ela mesma à polícia.

O alerta sobre o sumiço de Hoffman foi dado quando o ator não apareceu para buscar seus filhos (de dez, sete e cinco anos) no dia seguinte às 9h da manhã, quando tinha planejada uma visita.

Hoje, Cate Blanchett, que contracenou com Philip Seymour Hoffman no filme "O Talentoso Ripley", foi à casa de Mimi O'Donnell para levar brinquedos a seus filhos, mas não quis fazer nenhum comentário.