"Rio 2" troca a praia pelo problema do desmatamento na floresta amazônica

O filme de animação "Rio 2", segundo da saga dirigida por Carlos Saldanha e que estreia no próximo dia 27 de março, tem como cenário a Amazônia no lugar da cidade do Rio de Janeiro e aborda o problema do desmatamento na floresta amazônica, com o perigo que isso representa ao ecossistema, e usa como exemplo o perigo de extinção das aves protagonistas, as araras azuis.

A produção internacional do estúdio Fox, que os espectadores brasileiros poderão ver antes do resto do mundo, foi apresentada nesta segunda-feira (17) em um evento no Parque Lage, no Rio de Janeiro, por Saldanha; o ator Rodrigo Santoro, que dá vida a um dos personagens, e os músicos Carlinhos Brown e Sergio Mendes, que participam da trilha sonora original.

A história começa na noite de Ano Novo no Rio de Janeiro. Na cena seguinte, a família protagonista de araras-azuis é vista vivendo comodamente na cidade.

Acreditando que os filhos estão mal acostumados à vida urbana a mãe, Jade, decide fazer uma viagem ao Amazonas, ao descobrir que lá vivem outros exemplares da sua espécie. O caminho até chegar à floresta amazônica faz à família percorrer grande parte do Brasil, incluindo Ouro Preto, em Minas Gerais; Brasília, e Salvador, Bahia, para chegar finalmente a Floresta Amazônica.

"Queria um cenário diferente do explorado no primeiro filme, já que já tinha mostrado o Carnaval e agora aparece outro grande evento do Rio de Janeiro, que é a noite de Ano Novo", explicou Saldanha na entrevista coletiva.

Grande parte da trilha sonora original foi pensada e cantada originalmente em português e têm o produtor Sergio Mendes e o cantor Carlinhos Brown como principais responsáveis. Também há músicas de Milton Nascimento; Uakti, um grupo instrumental; e Barbatuques, grupo de percussão corporal; além do internacional Bruno Mars.

Os ritmos de "Rio 2" mudam com relação ao primeiro filme da saga em que se podia escutar samba e bossa nova, músicas que combinam com o carnaval.

"Queríamos mostrar a diversidade musical do Brasil, o sabor do Amazonas, da Bahia e do Rio de Janeiro", esclareceu Sergio Mendes.