"Pensávamos que ele não morreria", diz Malkovich sobre Manoel de Oliveira
O ator americano John Malkovich disse nesta sexta-feira que ficou comovido quando soube da morte do diretor português Manoel de Oliveira porque "todas as pessoas que o conheciam pensavam que ele seria o primeiro humano que não morreria".
"Era um exemplo de um ser com uma individualidade própria, alguém completamente único, com um ponto de vista próprio, uma visão. Eu o adorava", declarou o ator ao jornal português "Diário de Notícias".
Malkovich trabalhou com Oliveira, que morreu ontem aos 106 anos, em três filmes: "O Convento" (1995), "Vou para Casa" (2001) e "Um Filme Falado" (2003).
Falecido em sua casa na cidade do Porto, Manoel Cândido Pinto de Oliveira era considerado o cineasta mais internacional de Portugal e a figura cultural mais icônica do país desde a morte do escritor José Saramago, em junho de 2010.
Seu corpo está sendo velado na igreja Cristo Rei do Porto, onde familiares, amigos e moradores da cidade se despedem antes do funeral que será realizado esta tarde no cemitério de Agramonte.
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