Grandes nomes do cinema de terror lamentam morte de Wes Craven
Os grandes nomes do cinema de terror em Hollywood durante as últimas décadas reagiram com tristeza e admiração nesta segunda-feira (31) à morte de Wes Craven, considerado por muitos um mestre.
Criador de influentes sagas como "A Hora do Pesadelo" e "Pânico", Craven morreu no domingo em sua casa de Los Angeles, aos 76 anos, como consequência de um tumor cerebral.
"Meu amigo Wes nos deixou muito cedo. Foi um autêntico diretor da velha escola. Estou devastado pela notícia, Wes era um grande amigo, um bom diretor e um bom homem. Uma perda gigante", escreveu o diretor John Carpenter pelo Twitter.
Carpenter, de 67 anos, criou a saga "Halloween", em 1978, e títulos como "A Bruma Assassina" (1980), "Fuga de Nova York" (1981) e "O Enigma de Outro Mundo" (1982), e dirigiu Craven em "Trilogia do Terror", uma produção para a televisão que estreou em 1993.
Um dos colaboradores mais frequentes de Craven, o ator Robert Englund, de 68 anos, também recorreu às redes sociais para mostrar seu pesar.
"Hollywood perdeu um espécime raro com Wes Craven. Um verdadeiro cavalheiro. Descanse em paz, meu diretor, meu amigo. Um homem brilhante, amável e muito divertido. Um dia triste na Elm Street e em todas partes. Sentirei saudades", disse Englund, que interpretou o icônico assassino Freddy Krueger da saga "A Hora do Pesadelo" (1984).
"Hoje o mundo perdeu um grande homem, meu amigo e mentor, Wes Craven. Meu coração está com sua família", declarou a atriz Courteney Cox, que trabalhou com o diretor em "Pânico" (1996).
A morte de Craven foi sentida também pelas novas gerações do cinema de terror, como o produtor Jason Blum, cuja empresa está por trás dos sucessos "Atividade Paranormal" (2007), "Sobrenatural" (2010), "Uma Noite de Crime" (2013) e "Ouija: O Jogo dos Espíritos" (2014), entre outros.
Blum, de 46 anos, publicou seis mensagens no Twitter para lembrar o autor falecido, que marcou sua carreira.
"A comunidade de terror sofreu um duro golpe com a morte de Wes Craven, falamos de um verdadeiro pioneiro. Todos os seus filmes impulsionaram o gênero porque tinham algo reflexivo a contar. Ele nos deu filmes com mensagens e grandes sustos", disse Blum.
O produtor destacou a habilidade de Craven para "se reinventar" e afirmou que sua obra deixou um legado para "múltiplas décadas de cinematografia" e "múltiplas gerações de fãs do terror".
Outro que lamentou a perda foi Eli Roth, diretor de "Cabana do Inferno" (2002), que confessou na madrugada que Craven era "um de seus heróis de todos os tempos".
James Wan, outra das referências do setor nos últimos anos e responsável pela saga "Jogos Mortais" (2004), mostrou sua incredulidade pela notícia e qualificou a Craven como de uma de seus "maiores inspirações".
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