Lembranças de Marilyn Monroe chegam ao público com exposição em Londres
O legado da atriz americana Marilyn Monroe estará ao alcance do público em uma exposição em Londres, que reunirá mais de 800 objetos pessoais de um dos ícones da cultura pop do século XX.
Alguns dos vestidos utilizados pela artista com o glamour de Hollywood dos anos 1950, peças de joalheria, bolsas, textos e cartas manuscritas, entre outros pertences, serão expostos no Design Centre do bairro londrino de Chelsea até o próximo dia 20 de junho.
Esta pode ser uma das últimas chances para se ver este conjunto de peças, que em novembro serão vendidas na casa de leilões americana Julien's Auctions. A venda já é anunciada como uma oportunidade "única na vida".
Antes que todos os itens se dispersem definitivamente, serão expostos na Irlanda (de 25 de junho a 25 de julho) e durante um cruzeiro de sete dias no luxuoso Queen Mary 2, que partirá de Nova York no dia 9 de agosto.
A mostra ressalta o contraste entre a vida pessoal de Norma Jeane e a personagem pública na qual se transformou a atriz sob o pseudônimo de Marilyn.
Os documentos originais em exposição, entre eles alguns de seus diários pessoais, mostram uma mulher inteligente e vulnerável, amante da poesia e da arte. Muitas das páginas à venda incluem desenhos e esboços.
Os vestidos e acessórios, por outro lado, exemplificam o brilho que a exuberante loira alcançou no mundo do cinema, protagonizando filmes como "Os Homens Preferem as Louras" (1953) e "Como Agarrar um Milionário" (1953).
"Esta ampla coleção nos oferece uma visão íntima de uma lenda da tela. Nunca antes tinham sido reunidos tantos objetos importantes para a vida e a carreira de um ícone global tão querido como Marilyn Monroe", afirmou o diretor-executivo da Julien's Auctions, Martin Nolan, na nota de anúncio do leilão.
Uma das seções da exposição que deve atrair grande interesse do público é o conjunto de peças relacionadas a Joe DiMaggio, o jogador de beisebol com quem Marilyn foi casada entre 1954 e 1955.
Entre esses objetos se destaca uma mala com a inscrição "JDim" gravadas na frente e cuja tranca ainda conserva a chave de segurança "555", em referência ao número "5" da camisa que DiMaggio vestia no New York Yankees.
Uma "minaudière" dourada - tipo de bolsa parecido com uma clutch, mas com status de joia - pode ser vista como uma cápsula do tempo para entender a vida cotidiana da atriz.
Em seu interior há um compartimento com pós para maquiagem e um aplicador, um espelho, um pente, duas moedas de dez centavos de dólar, oito cigarros Phillip Morris e um batom usado da marca Revlon com o ano 1947 inscrito.
A mostra no Design Centre, uma galeria dedicada a "um amplo espectro de disciplinas criativas" relacionadas ao "luxo", não se contenta com a exposição de objetos utilizados pela atriz em filmes e eventos sociais.
O público também poderá ver de perto elementos da vida privada de Marilyn Monroe, como faturas e recibos, utensílios e objetos de casa, livros e roupas.
A exposição inaugurada oficialmente na terça-feira (24) inclui diversos documentos tributários oficiais nos quais são detalhadas as despesas da atriz, assim como um talão de cheques de 1962, o último de sua vida, assinado por Marilyn.
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