Filho de Ridley Scott faz estreia com filme sobre inteligência artificial
Após uma longa carreira na publicidade e como ajudante do pai, Ridley, Luke Scott finalmente dirigiu um longa-metragem próprio em "Morgan", um suspense sobre inteligência artificial que propõe "um salto adiante" na evolução humana.
Scott tinha 13 anos quando o pai gravava "Blade Runner, o Caçador de Andróides" (1982), um clássico da ficção científica e da vida robótica, mas hoje tenta minimizar a importância da coincidência de temas com sua estreia.
Obviamente, ele deixou sua marca no cinema de ficção científica, mas não acho que para mim tenha sido uma escolha consciente relacionada a isso. Fiz 'Morgan' porque gostava e me divertia", afirmou nesta quarta-feira em entrevista à Agência Efe.
Se Luke aprendeu algo com o diretor de "Alien, o Oitavo Passageiro" (1979) e "Thelma & Louise" (1991), foi necessariamente a se divertir com o cinema. "Tecnicamente, ele me ensinou a fazer storyboards, assim como a me divertir e não perder a cabeça durante a filmagem, mas sobretudo me sentir bem", declarou.
"Protagonizado por Kate Mara, Anya Taylor-Joy e Paul Giamatti, "Morgan" segue os passos de uma especialista em gestão de risco que é enviada a um laboratório para investigar um acidente ocorrido com Morgan, um ser produto da engenharia genética e dotado de um DNA sintético.
O roteiro, de Seth W. Owen, fazia parte da chamada "lista negra" - projetos bem escritos, mas não produzidos - de Hollywood de 2014, e algumas de suas ideias vinham de um curta de Luke Scott, "Loom", que girava em torno de um homem que escondia um ser artificial em uma oficina genética.
"Li o roteiro e comecei a me perguntar quem era Morgan, se era um robô, um clone ou algo completamente diferente, um ser humano sintético, e comecei a pensar nela como mais um passo na evolução humana", explicou.
Apesar dos acontecimentos terríveis que são mostrados, Luke afirma que o filme não pretende alertar sobre os perigos da pesquisa em inteligência artificial, mas pelo contrário, estimulá-la.
"Estamos em um estado de evolução quanto à forma de nos comunicar, também com as redes sociais. Morgan representa para mim um passo rumo a uma mudança física, mostra a possibilidade de que em alguns anos, talvez cinco ou seis mil, haja este tipo de humanos dando voltas por aí, mais eficientes e melhores", acrescentou.
De acordo com o diretor, "a história humana está cheia de adaptações à natureza mediante a tecnologia, e sempre podemos encontrar um argumento contra tudo, mas não se deve temer esses avanços".
O novo filme, na opinião de Luke Scott, deixa claro que há duas características que sempre distinguirão um humano, que são "a empatia e o sentimento de identidade".
Como parte de seu trabalho de documentação, o diretor visitou os laboratórios de microbiologia da Universidade de Queens, nos Estados Unidos, onde soube que as pesquisas neste campo são prolíficas e avançam a velocidade vertiginosa, apesar de continuarem sendo um tabu para grande parte da população.
O diretor destacou que um dos maiores desafios da produção foi encontrar a atriz para interpretar Morgan e que decidiu por Anya Taylor-Joy após ficar impressionado por sua atuação no filme "A Bruxa", de Robert Egger.
Sobre Kate Mara, que também trabalhou com Ridley Scott em "Perdido em Marte" (2015), foi a primeira opção para interpretar a especialista encarregada de investigar o incidente.Após uma longa carreira na publicidade e como ajudante do pai, Ridley, Luke Scott finalmente dirigiu um longa-metragem próprio em "Morgan", um suspense sobre inteligência artificial que propõe "um salto adiante" na evolução humana.
Scott tinha 13 anos quando o pai gravava "Blade Runner, o Caçador de Andróides" (1982), um clássico da ficção científica e da vida robótica, mas hoje tenta minimizar a importância da coincidência de temas com sua estreia.
"Obviamente, ele deixou sua marca no cinema de ficção científica, mas não acho que para mim tenha sido uma escolha consciente relacionada a isso. Fiz 'Morgan' porque gostava e me divertia", afirmou nesta quarta-feira em entrevista à Agência Efe.
Se Luke aprendeu algo com o diretor de "Alien, o Oitavo Passageiro" (1979) e "Thelma & Louise" (1991), foi necessariamente a se divertir com o cinema. "Tecnicamente, ele me ensinou a fazer storyboards, assim como a me divertir e não perder a cabeça durante a filmagem, mas sobretudo me sentir bem", declarou.
Protagonizado por Kate Mara, Anya Taylor-Joy e Paul Giamatti, "Morgan" segue os passos de uma especialista em gestão de risco que é enviada a um laboratório para investigar um acidente ocorrido com Morgan, um ser produto da engenharia genética e dotado de um DNA sintético.
O roteiro, de Seth W. Owen, fazia parte da chamada "lista negra" - projetos bem escritos, mas não produzidos - de Hollywood de 2014, e algumas de suas ideias vinham de um curta de Luke Scott, "Loom", que girava em torno de um homem que escondia um ser artificial em uma oficina genética.
"Li o roteiro e comecei a me perguntar quem era Morgan, se era um robô, um clone ou algo completamente diferente, um ser humano sintético, e comecei a pensar nela como mais um passo na evolução humana", explicou.
Apesar dos acontecimentos terríveis que são mostrados, Luke afirma que o filme não pretende alertar sobre os perigos da pesquisa em inteligência artificial, mas pelo contrário, estimulá-la.
"Estamos em um estado de evolução quanto à forma de nos comunicar, também com as redes sociais. Morgan representa para mim um passo rumo a uma mudança física, mostra a possibilidade de que em alguns anos, talvez cinco ou seis mil, haja este tipo de humanos dando voltas por aí, mais eficientes e melhores", acrescentou.
De acordo com o diretor, "a história humana está cheia de adaptações à natureza mediante a tecnologia, e sempre podemos encontrar um argumento contra tudo, mas não se deve temer esses avanços".
O novo filme, na opinião de Luke Scott, deixa claro que há duas características que sempre distinguirão um humano, que são "a empatia e o sentimento de identidade".
Como parte de seu trabalho de documentação, o diretor visitou os laboratórios de microbiologia da Universidade de Queens, nos Estados Unidos, onde soube que as pesquisas neste campo são prolíficas e avançam a velocidade vertiginosa, apesar de continuarem sendo um tabu para grande parte da população.
O diretor destacou que um dos maiores desafios da produção foi encontrar a atriz para interpretar Morgan e que decidiu por Anya Taylor-Joy após ficar impressionado por sua atuação no filme "A Bruxa", de Robert Egger.
Sobre Kate Mara, que também trabalhou com Ridley Scott em "Perdido em Marte" (2015), foi a primeira opção para interpretar a especialista encarregada de investigar o incidente.
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