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Jackson Rathbone, o Jasper de Crepúsculo, fala sobre O Último Mestre do Ar e carreira como roqueiro

M. Night Shyamalan (à direita) e o ator Jackson Rathbone posam para fotos em coletiva para a imprensa de "O Último Mestre do Ar" - EFE/Mario Guzm
M. Night Shyamalan (à direita) e o ator Jackson Rathbone posam para fotos em coletiva para a imprensa de 'O Último Mestre do Ar' Imagem: EFE/Mario Guzm

ANDRÉ GORDIRRO

Da Cidade do México

17/07/2010 14h44

Louro e pálido ou com rabo de cavalo e cabelo raspado até o topo, Jackson Rathbone tenta fugir do estilo galã adolescente para investir em uma carreira de “ator característico” – aquele que dificilmente pega o papel principal e prefere uma caracterização mais ousada. Tanto é que, em sua primeira experiência como diretor, até prefere ficar longe das câmeras. “Vou dirigir um curta-metragem baseado em um poema de T.S. Elliot, mas quem vai estrelar é um amigo meu, dublê, que merece virar ator. Vai ser o meu cartão de visitas como diretor”, diz o jovem de 24 anos, que pretende se tornar cineasta.

 

Essa seria a terceira vertente artística de Rathbone que, além de atuar, ataca como roqueiro da banda independente 100 Monkeys. Assim que terminar a divulgação de O Último Mestre do Ar, ele retorna para Los Angeles e engrena uma turnê antes de rodar um filme independente. Depois, é claro, retoma a maquiagem de Jasper Hale nos dois últimos filmes da série Crepúsculo, as duas partes de Amanhecer. Ele espera que uma próxima continuação de O Último Mestre do Ar também esteja na agenda. “Eu gosto de filmar sagas porque o ator tem a oportunidade de explorar um personagem, fazê-lo amadurecer. Não é um produto final que vai para uma prateleira.”

 

Quanto a se considerar um rosto novo e um futuro astro de ação que pode substituir os principais nomes de hoje, Jackson Rathbone encara a possibilidade com naturalidade. “A troca de guarda na arte é que a torna interessante. Claro que eu adoro os Rolling Stones, mas sempre vão existir bandas novas. É uma evolução inevitável.”