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Sobre a escolha de Rodrigo Santoro para o filme "Rio", Carlos Saldanha revela que o ator sempre foi sua primeira opção

Carlos Saldanha divulga seu filme ""Rio"" em Los Angeles, Califórnia 	(28/01/2011) - Getty Images
Carlos Saldanha divulga seu filme ''Rio'' em Los Angeles, Califórnia (28/01/2011) Imagem: Getty Images

NATALIA ENGLER

DO UOL, São Paulo

08/07/2011 11h07

No Brasil para divulgar o lançamento do DVD e Blu-ray do filme "Rio", o diretor Carlos Saldanha contou que não teve dúvidas na escolha do ator Rodrigo Santoro para o papel do cientista Túlio. “Eu não tinha outra opção, só tinha pensado no Rodrigo desde começo". Santoro foi o único brasileiro a dar voz a um dos papéis principais da animação. "Tinha que ser um brasileiro que trabalhasse nos EUA e falasse inglês bem", complementou Saldanha.

Antes de iniciar as gravações, Saldanha fez questão de trazer a equipe de produção para o Rio de Janeiro, para que tudo ficasse "natural". "Estava tudo muito gringo no início, não tinha o clima brasileiro. Eu queria que as pessoas sentissem o clima da cidade carioca. Fizemos o tour do personagem Blu (Jesse Eisenberg) -- assistimos aos desfiles das escolas de samba, visitamos uma feira livre, fomos à praia no domingo, ao Pão de Açúcar, Corcovado e voamos de asa delta. A equipe ficou deslumbrada e voltou com um gás a mais para os EUA, e assim o filme começou a ficar mais autêntico."

Diretor da franquia a "A Era do Gelo", sucesso de bilheteria no mundo, Saldanha afirma que tem um carinho especial por "Rio". "É uma satisfação diferente, pois eu me sinto mais proprietário do 'Rio'." A animação superou  bilheterias de clássicos da Pixar como "Toy Story" e "Vida de Inseto", segundo dados do Box Office Mojo. O arrecadação do longa passou de US$ 364 milhões mundialmente.

Sobre uma sequência de "Rio", Saldanha conta que não tem nada fechado ainda. "Estamos com algumas ideias, mas nada confirmado. Temos um projeto mais avançado, baseado no livro 'The Story of Ferdinand'". Traduzida em português como "Touro Ferdinando", a obra é de 1936 e foi escrito por Munro Leaf. Retrata um touro diferente que não quer saber de touradas. O personagem já teve desenho animado para a TV.