Depois de fazer continuação de "Viagem ao Centro da Terra", ator Dwayne Johnson diz que gostaria de voltar ao Império Romano
Depois de viver fortões em diversos filmes de ação, o ator Dwayne Johnson resolveu fazer algo de diferente: agora ele é o padrasto de um adolescente (Josh Hutcherson) em "Viagem 2: A Ilha Misteriosa". "The Rock", como é conhecido por conta de seu porte físico, conversou com o UOL na maior ilha do Havaí, Oahu, e falou sobre a nova produção, que é a continuação do longa "Viagem ao Centro da Terra" (2008), o primeiro a ser feito com a tecnologia 3D, um ano antes de "Avatar".
Johnson substitui Brendan Fraser como a figura paterna do protagonista: no filme anterior, Fraser viveu o tio do rapaz. Aqui, o ator é o padrasto do jovem, que parte em busca de seu avô, um explorador perdido (Michael Caine). Na jornada, eles contratam os serviços de um piloto (Luis Guzmán) e sua filha (Vanessa Hudgens) como guias turísticos, porém os quatro caem em uma ilha fantástica inspirada, como o longa-metragem original, na obra de Júlio Verne.
"The Rock" conta que, se pudesse fazer uma viagem fantástica como a do longa, escolheria voltar ao Império Romano. Teria ele uma identificação com os gladiadores? Confira a entrevista com o ator sobre o longa, que estreia no Brasil em 3 de fevereiro:
UOL - Na infância, você estudou no Havaí. Como é a experiência de voltar aqui?
Dwayne Johnson - Eu me sinto voltando para casa. Cresci a uma meia hora daqui. Mas na época era bem diferente.
UOL - O primeiro "Viagem ao Centro da Terra" foi o pioneiro da volta do cinema 3D. O que a continuação tem a oferecer?
Dwayne Johnson - Um avanço tecnológico. O primeiro "Viagem ao Centro da Terra" representa a primeira geração da retomada do 3D, depois tivemos Avatar, que é a segunda geração. O nosso filme representa a terceira geração. James Cameron visitou as filmagens para ver o que estamos fazendo com as câmeras e tecnologia que ele desenvolveu. Eu já participei de filmes que foram cogitados para ser convertidos em 3D, mas isso não acabou acontecendo. Eu acho que quando um filme é escrito pensando na filmagem em 3D é bem melhor. Entendo o interesse em converter, mas é sempre melhor começar do zero quando se pensa em um filme assim.
UOL - Como é o relacionamento do seu personagem com o de Josh Hutcherson?
Dwayne Johnson - Bem, ele é o meu enteado adolescente, então há uma dificuldade natural de relacionamento. Eu também fui um adolescente assim, que achava que conhecia a estrada à frente, que não precisava da ajuda do novo marido da mãe. Agora que eu tenho filhos, e por ter passado por isso também, sei que conselhos posso dar na forma do personagem do padrasto.
UOL - Seu personagem entra em uma ilha de fantasia onde as coisas são invertidas: o que é pequeno no mundo real vira grande e vice-versa. Se pudesse escolher uma jornada fantástica, qual seria o destino?
Dwayne Johnson - Queria voltar ao Império Romano.
UOL - Você daria um tremendo Spartacus...
Dwayne Johnson - Não é? (risos). Se eu voltasse, faria uma mistura da arena dos gladiadores com o wrestling (luta livre de exibição). Nossa, eu adoraria tentar uma coisa assim.
UOL - Falando em projetos impossíveis, em que pé anda a adaptação do videogame "Spy Hunter"? Ouve-se falar há doze anos desse filme...
Dwayne Johnson - Não sei se chega a tanto tempo assim (risos), mas acho que tem uns bons oito anos. Seria dirigido pelo John Woo. Bem, isso acontece com vários projetos em Hollywood: você participa com boas intenções, tenta fazer funcionar, porém, por uma razão ou outra, algo dá errado, algum dos envolvidos sai, nunca se chega a um acordo sobre o orçamento com o estúdio. Espero que um dia saia e que eu esteja envolvido no projeto.
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