"Entre ser ator e lutador, eu prefiro continuar como lutador ", diz Anderson Silva em coletiva do documentário "Como Água"
Apesar de Anderson Silva ser o protagonista do documentário "Como Água", que estreia na próxima semana no país, engana-se quem pensa que ele pensa em ser ator. "Eu já sou ator", brincou, "mas entre ser ator e lutador, prefiro continuar como lutador que é mais fácil", contou, durante o lançamento do longa, ocorrido nesta segunda-feira (5).
O filme retrata o tempo que o lutador passou nos Estados Unidos se preparando para a luta contra Chael Sonnen, em 2010, quando teve que defender o cinturão de peso-médio no UFC (Ultimate Fighting Championship). Na época, Sonnen ficou conhecido por comentários ofensivos ao lutador brasileiro dizendo, por exemplo, que ele se vestia como um gângster, e criticando seu gosto por roupas cor-de-rosa.
Anderson recebeu os jornalistas vestido com sua cor favorita e foi questionado por jornalistas o por quê do rosa. "Eu gosto de rosa. Acho que o cara tem que ser muito convencido do que ele é para usar rosa." E ainda brincou com o repórter que havia feito a pergunta: "Não quer dizer que você não possa me dar seu telefone depois."
Ele já participou de alguns filmes, entre eles "Cleópatra X", ainda sem previsão de lançamento, "Man Up", "Hell´s Chain" e "Never Surrender". Ele conta que também iria participar do próximo filme de Steven Segal, mas teve que desistir por conta de sua próxima luta contra Sonnen. Ambos devem se enfrentar em junho no Brasil, sem data e local definido.
Bruce Lee, autor da frase que inspira o título do longa --"Esvazie a sua mente, seja amorfo, sem forma, como a água. Se você coloca água num copo, ela se torna o copo; se você coloca água numa garrafa, ela se torna na garrafa; se colocá-la num bule, ela torna-se o bule. A água pode fluir ou pode falhar. Seja água, meu amigo"-- é um dos ídolos do lutador. Além dele, Silva também apontou como ídolos os atores Denzel Washington e Morgan Freeman.
Sobre o resultado do filme, Anderson conta que ficou satisfeito por não aparecer "como o vilão" e espera que as pessoas se identifiquem com sua vida e as dificuldades por que passou ao se preparar. "Fiquei muito feliz me vendo na tela do cinema e não fazendo o papel de vilão. Pensei 'Que legal, to me vendo e não sou o vilão'". "Tenho a plena certeza que o resultado foi eu mesmo, é o que eu sou, não tem muito o que esconder. Vai servir para as pessoas se identificarem em algum momento", diz.
O documentário estreia no dia 16 de março, em 150 salas espalhadas por todo o Brasil.
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