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Para produtor,"Os Vingadores" são como "uma família" que se junta para lutar contra o mal

Cartaz nacional do filme "Os Vingadores", inspirado nos quadrinhos da Marvel - Divulgação
Cartaz nacional do filme "Os Vingadores", inspirado nos quadrinhos da Marvel Imagem: Divulgação

Ana Okada

Do UOL, em São Paulo

18/04/2012 07h00

O produtor Kevin Feige, de "Os Vingadores", ressalta que a "graça" do novo filme está nos personagens e em suas características pessoais, e não nos efeitos especiais. "Em 'Os Vingadores', o que importa são os personagens, não os efeitos especiais. Colocá-los juntos num filme era a graça do projeto", conta Feige, que esteve por trás também de "Thor" (2011), "Capitão América" (2011), "Homem de Ferro" (2008), "Homem de Ferro 2" (2010),  e "O Incrível Hulk" (2008).

No filme dirigido por Joss Whedon, Nick Fury (Samuel L. Jackson) reúne um grupo de super-herois -- Thor (Chris Hemsworth), Viúva Negra (Scarlett Johansson), Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), Capitão América (Chris Evans), Gavião Arqueiro (Jeremy Renner) e Hulk (Mark Ruffalo)-- para salvar a Terra do malvado Loki (Tom Hiddleston) e seu exército. O longa estreia no país em 27 de abril.

O maior desafio do projeto, explica, foi a escolha dos atores. "O maior desafio surgiu há cinco anos, quando pensamos nesse projeto de fazer o longa de cada heroi separadamente para depois juntá-los em 'Os Vingadores'. Não estava interessado em fazer apenas um filme que apresentasse os herois de uma vez. Sabíamos que tínhamos que fazer o filme de cada um deles antes, e que isso seria um processo longo. Agora que estamos completando parte dessa jornada, me sinto feliz por ver onde chegamos."

Feige conta que os idealizadores de "Os Vingadores" sabiam do risco de se juntar os personagens, mas que esse desafio os incentivava, pois os herois são como uma "família": "Muitos pensavam: 'Eles não podem ficar juntos. Se se sentassem numa mesa, o que diriam um para o outro?'. Mas essa é a definição de família, pessoas juntas numa mesa e que, gostando ou não, têm de estar juntas. Amo essa ideia de que eles são como uma família que se junta para lutar contra o mal", diz.

Cada um dos personagens, conta o produtor, teve que se adaptar um pouco para ficar junto dos demais. "Cada um sempre lutou por conta propria, então, aqui, eles tiveram que mudar e se adaptar. Eles tinham que trabalhar juntos; essa é a essência do filme".

Para o produtor, "Os vingadores" não trata apenas de super-herois, mas se aproxima da vida real à medida em que é possível se identificar com os personagens. "O filme é sobre a realização de desejos, sobre se arrepender de algo e mudar. Apesar dos poderes que eles têm e dos efeitos especiais todos, podemos nos identificar pois eles não conseguem resolver tudo na porrada. Na vida real também é assim", diz.