Mulher-Gato transpira sensualidade há mais de 70 anos; relembre versões da personagem
Os telhados de Gotham City têm história pra contar. Eles são o abrigo de heróis, vilões e também daqueles personagens de caráter duvidoso, que nunca decidem o lado em que estão. A amoralidade sempre foi um charme para a Mulher-Gato, que, entre roubos e flertes com o Batman, nunca abandonou as roupas colantes que deixam seus movimentos mais sensuais.
Selina Kyle surgiu nos quadrinhos, em 1940, poucos meses depois da criação de seu antagonista, que depois virou seu affair. Ou seja, desde sempre, ela estava lá para atormentar a vida de Bruce Wayne, seja nos quadrinhos, na série de TV, nas animações ou no cinema - onde sua última encarnação é vivida por Anne Hathaway, no recém-lançado "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge".
Se em todas suas muitas encarnações, a felina deu trabalho ao homem-morcego, a Mulher-Gato também despertou suspiros em muito marmanjo. Conheça algumas delas abaixo:
Em desenhos animados, a Mulher-Gato está representada em "The Batman" (à esquerda) e em "Batman: The Animated Series"
8ª: Mulher-Gato do cartoon
A voz sensual de Gina Gershon deu vida à encarnação mais sexy das Mulher-Gato nas animações. Pelo menos na performance vocal. A série “The Batman”, de 2004 a 2008, mostra a felina com um visual quase raquítico e pouco atraente. Por outro lado, em "Batman: The Animated Series", as curvas da vilã são bem mais sinuosas. Mas a voz de Adrienne Barbeau não tem o mesmo apelo da de Gina. Não seria o caso de um crossover aqui?
7ª: Lee Meriwether
Como Julie Newmar assumiu outros compromissos e não pode fazer o filme do Batman que tinha o mesmo elenco da série de TV nos anos 60, os produtores escolheram a ex-Miss América Lee Meriwether para assumir o papel no longa. A semelhança física com Julie ajudou e Lee reproduziu o visual e o estilo sexy da antecessora. A experiência como miss ajudou a atriz na exibição das formas.
Halle Berry viveu a Mulher-Gato em filme homônimo de 2004
6ª: Halle Berry
O filme é um daqueles grandes erros da história do cinema, mas para quem quiser ver Halle Berry no auge de sua forma física, funciona que é uma beleza. Além do couro que acentua as curvas da atriz, o uniforme é todo rasgado, o que, pelo menos na cabeça do diretor Pitof, aproxima a atriz da natureza da personagem. A segunda Mulher-Gato negra aposta na sedução.
5ª: Eartha Kitt
Quatro décadas antes de Halle Berry, a Mulher-Gato já tinha tido uma versão negra. A cantora Eartha Kitt viveu a personagem na terceira temporada da série de TV, ainda nos anos 60. A “mulher mais excitante do mundo”, palavras de Orson Welles, adicionou gingado à personagem, que ganhou mais contornos de femme fatale.
4ª: Anne Hathaway
A princesinha da América - quem diria? – rendeu uma Mulher-Gato apimentada. Sua personagem em “Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge” é mais realista, como manda o tom do filme. Mas se tem pouco de felina e mais parece uma ladra high-tech, Anne capricha nas cenas em que contracena com Christian Bale. Todas recheadas de tensão sexual. O traje emborrachado não atrapalha.
Julie Newmar interpretou a felina na série "Batman" dirigida por Bob Kane, entre 1966 e 1968
3ª: Julie Newmar
A primeira vez que a Mulher-Gato mostrou as garras fora dos quadrinhos foi em 1966 na série de TV do Batman. Durante duas temporadas, Julie Newmar vestia um traje preto de lurex, que, reza a lenda, teria sido feito por ela mesma. Como a série não explorava o alter ego e a história da personagem, Julie investia em outros atributos, que passavam diretamente pelas curvas generosas da atriz.
2ª: Mulher-Gato dos quadrinhos
A Mulher-Gato surgiu nos quadrinhos apenas como “A Gata”. A ladra ainda não tinha muito de felina, mas reproduzia muito das femme fatales que pipocavam nos cinemas nos anos 40. Mesmo ainda sem o uniforme colante, usando um vestido que revelava suas pernas e com um decote generoso para a época, a vilã já dava indícios de que iria dar trabalho.
1ª: Michelle Pfeiffer
Méritos não faltam para a primeira colocada desta lista. Além de ser uma das atrizes mais bonitas do mundo, Michelle Pfeiffer colocou toda a sensualidade possível em sua versão da personagem. Quando ela diz “miau!” em “Batman, o Retorno”, seu grunhido é quase sexual. A explosão que vem em seguida pode muito bem ser uma bela metáfora do poder de destruição da gata, uma Mulher-Gato perturbada e amoral. A cena em que Selina Kyle “se transforma” na felina, caindo do prédio, sendo lambida pelos gatos, é antológica.
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