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Antes de pré-estreia de novo filme em NY, fãs de Robert Pattinson declaram apoio ao ator

Drica Santos, 27 anos, Daniella Ferraz, 41 (que fez a faixa e levou pro MoMA) e Juliana Farnesi, 26, brasileiras na fila de espera do tapete vermelho de "Cosmópolis" no Museu de Arte Moderna de NY. (13/8/12) Imagem: Eduardo Graça

Eduardo Graça

Do UOL, em Nova York

13/08/2012 20h52

Com cadeiras de praia, fotos de Robert Pattinson em todas as poses e dimensões possíveis e até uma faixa dando conta do apoio dos fãs brasileiros, mais de 90 pessoas se concentraram na rua 53, na entrada principal das salas de cinema do Museu de Arte Moderna (MoMA), em busca de um segundo de atenção do Edward Cullen da franquia “Crepúsculo”, atração principal do tapete vermelho de “Cosmópolis”, a adaptação do romance de DonDeLillo pelo diretor David Cronenberg. Esta foi também a primeira aparição pública do ator de 26 anos depois da revelação, há três semanas, do caso de sua namorada Kristen Stewart, a Bella da série inspirada nos livros de Stephenie Meyer, com Rupert Sanders, que a dirigiu em “Branca de Neve e o Caçador”. Stewart, 22, e Sanders, 41, que é casado e tem dois filhos, se desculparam em notas à imprensa depois de fotos da dupla aos beijos aparecerem em tablóides e revistas de celebridades mundo afora. O ator inglês, no entanto, manteve a discrição e, de acordo com as boas línguas, se refugiou nas últimas semanas no rancho californiano da amiga Reese Whiterspoon, com quem contracenou em “Água para Elefantes”.

No tapete vermelho, Pattinson se mostrou bem-humorado e não recebeu perguntas diretas sobre o escândalo da traição de Kristen Stewart – os veículos tinham uma quantidade limitada de perguntas disponíveis – mas ele chegou a falar das cenas quentes de “Cosmópolis”.

“Eu me sinto desconfortável fazendo isso. Mas algumas das cenas do filme foram complicadas do ponto de vista da atuação, como a cena de sexo que se tornou uma experiência muito estranha”, ele respondeu sorrindo.

Pattinson tem uma agenda intensa esta semana em Nova York. Antes do tapete vermelho ele gravou nesta segunda (13) uma entrevista para o programa de tevê à cabo “Daily Show”, do comediante John Stewart, que vai ao ar às 23h nos EUA. Na terça, ele toca o sino da Bolsa de Valores da cidade e de Wall Street parte para a gravação do tradicional programa “Good Morning América”, na tevê aberta, e depois dá uma entrevista exclusiva à MTV.

Nem o calor de 30 graus e o sol forte assustou os twi-hards (como são chamados os fãs mais dedicados, ou ‘die-hard’, dos atores da franquia “Crepúsculo”, “Twilight” em inglês). “Não há esta história e que a traição da Kristen vai diminuir nosso interesse pelo filme. Muito pelo contrário. Isso me motivou ainda mais a vir aqui e dar o meu apoio ao Robert”, dizia Pauline Reed, 18 anos, desde a manhã acampada na porta do museu. “Eu já queria ver o filme, agora me interessei mais também. Robert é um ótimo ator e ‘Cosmópolis’ é oportunidade para os críticos observarem mais de perto seu trabalho. Vim para dar apoio a ele e ao filme. Você não acha que ele tem uma coisa clássica, de velha Hollywood? Ele é o novo Gary Cooper!”, dizia Cary Oddin, 60 anos, que atravessou o rio Hudson cedo, deixando para trás sua Nova Jersey apenas para mostrar solidariedade ao ídolo.

Mas as mais simpáticas da fila eram as brasileiras Juliana Farnesi, 26 anos, Daniella Ferraz, 41 e Drica Santos, 27. As três fazem parte de um grupo de twi-hards que alugou um quarto de hotel na rua 54 com a Broadway, a dois blocos do MoMA, e se revezam na fila desde sábado. O trio passou o fim de semana acampado na rua 53. “Dormi umas três horas por noite. E passar a noite na calçada não é mole. O pior foi quando as baratas começaram a dar as caras. Eram das grandes!”, conta Juliana, que é de Barra Mansa, no Sul Fluminense, mas mora em Astoria, no Queens, importante reduto da comunidade brasileira na maior metrópole americana. Daniella veio de Belo Horizonte especialmente para o evento: “É a realização de um sonho. A faixa diz tudo, apoio ao Robert por esta nova fase na carreira dele.”. Drica, que veio de White Plains, cidade industrial localizada na fronteira com o Bronx, ao norte de Nova York,  não perdeu o bom-humor: “Quero muito ver ‘Cosmópolis’ e não perdi a vontade de conferir o final da saga ‘Crepúsculo’ por conta do episódio da Kristen. Se ela resolveu perder o homem com quem todas as mulheres sonham em ficar, o problema é dela!”.


Por conta do interesse da imprensa em torno do retorno de Robert Pattinson aos holofotes, o evento de lançamento de “Cosmópolis” em Nova York foi cercado de mistério. A empresa responsável pelo tapete-vermelho manteve até o último momento o horário em segredo e seguranças do museu colocaram um cercado para proteger os fãs e permitir a passagem de transeuntes pela calçada da movimentada rua de Midtown Manhattan. Durante todo o dia boatos davam conta de que excepionalmente a passarela por onde passam os atores seria instalada dentro das salas de cinema do MoMA, no subsolo, e não à frente da rua, para preservar a privacidade de Pattinson. “Por isso você vê apenas 90 pessoas aqui ou seríamos pelo menos o dobro. Hoje só vieram mesmo os fãs mais apaixonados. Mas duvido que o Robert não venha falar com a gente. Ele sempre dá um jeitinho!”, contava, esperançosa, Juliana. “Cosmópolis”, que foi selecionado este ano para o Festival de Cannes, chega aos cinemas brasileiros no feriado do Dia da Independência. “A Saga Crepúsculo: Amanhecer – o Final”, somente no dia 15 de novembro.

Com informações da agência AP

VEJA O TRAILER DE "COSMÓPOLIS"

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