Maria Fernanda Cândido diz que "Sessão de Terapia" a fez querer voltar ao tratamento
Componente do júri do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, a atriz Maria Fernanda Cândido conversou com os jornalistas presentes ao evento na manhã desta quarta-feira (19) sobre sua participação na série “Sessão de Terapia”, dirigida por Selton Mello, em que interpreta a médica anestesista Júlia que, aparentemente, tem uma vida completa. Segundo a atriz, o programa a fez querer voltar às sessões de análise.
“Fiz terapia, parei, mas agora esse processo me fez querer voltar. Isso porque a série me remeteu a esse processo todo, que, ao menos para mim, foi muito produtivo”, diz a atriz que afirma ter feito psicanálise e terapia lacaniana.
Maria Fernanda Cândido também é formada em terapia ocupacional pela USP, mas conta que nunca conseguiu exercer a profissão, por não ter defesas contra o drama real dos pacientes que tratou durante os estágios que fez.
“Eu nunca consegui exercer. Adoraria ter feito, mas sinto que sou mais útil na arte. A saúde pública é muito pesada e eu, com a minha sensibilidade, sofria muito. Eu não tinha a defesa necessária para me manter distante. Como atriz, meu objeto também é a sensibilidade humana, mas num nível mais abstrato.”
Sobre os seis anos que está sem fazer novelas, Maria Fernanda afirmou que isso se deve ao fato de ter se tornado mãe de dois filhos, que hoje estão com seis e três anos e também à sua preferência em fazer séries. “As séries me instigam mais, são obras fechadas e mais elaboradas. Eu adorei fazer ‘Capitu’ e ‘O Brado Retumbante’. Esta última, aliás, as pessoas nas ruas sempre me perguntam se vai ter uma segunda temporada. Há uma especulação de que haverá. Vamos aguardar...”
*O repórter James Cimino viajou a convite do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
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