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Produções pernambucanas prevalecem entre filmes de hoje do Festival de Brasília

Cena de "Doméstica", de Gabriel Mascaro - Divulgação
Cena de "Doméstica", de Gabriel Mascaro Imagem: Divulgação

Carolina Gonçalves

Repórter da Agência Brasil

21/09/2012 12h39

Brasília – Mais uma vez as produções pernambucanas vão prevalecer nas mostras competitivas desta sexta-feira (21) da 45ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Os dois principais filmes serão exibidos a partir das 19h.

"Doméstica", do diretor Gabriel Mascaro, mostra o material produzido por sete adolescentes que registraram, por uma semana, o dia a dia de pessoas que trabalhavam na casa deles.

O material bruto entregue ao diretor foi editado e o choque de intimidade e as relações de poder identificados por Mascaro definem os traços do documentário, de 75 minutos, que será exibido a partir das 19h, na Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional.

O longa será precedido da exibição do curta-metragem, também documentário, "Empurrando o Dia", dos diretores mineiros Felipe Chimicatti, Pedro Carvalho e Rafael Bottaro.

Na sequência, o público ainda vai poder conferir a animação "Valquíria". Em pouco mais de oito minutos, o diretor Luiz Henrique Marques ilustra o conflito familiar entre pai e filho. Em seguida, os diretores cariocas Eduardo Morotó, Marcelo Martins Santiago e Renan Brandão apresentam ao público o curta-metragem de ficção "Eu Nunca Deveria Ter Voltado". Na trama de 15 minutos, o personagem Dirceu reflete sobre amor e morte a partir de uma fotografia de família.

Pernambuco volta à tela da Sala Villa-Lobos no final da noite de hoje (21), para encerrar as exibições do quarto dia de mostras competitivas. Com "Era uma Vez Eu, Verônica", o diretor Marcelo Gomes, apontado como referência pela nova geração de cineastas pernambucanos, revela as reflexões de uma estudante de medicina em plena crise existencial.

No filme, que começa com cenas fortes, a personagem Verônica, recém-formada no curso de graduação, vive momentos de incertezas. O diretor apresenta os questionamentos da protagonista, vivida por Hermila Guedes, não só em relação a aspectos profissionais, mas também ao amor, às relações íntimas e aos impasses diante da vida cotidiana no caos urbano do Recife, capital pernambucana.

As produções da noite serão exibidas simultaneamente no Teatro Newton Rossi, no Sesc de Ceilândia, no Teatro de Sobradinho, no Teatro Paulo Autran, no Sesc Taguatinga e no Teatro do Sesc do Gama.

Os filmes serão reprisados no sábado (22), no cinema do Centro Cultural Banco do Brasil.

Edição: Talita Cavalcante