Surpreso pelo sucesso de "Crepúsculo", Robert Pattinson pensava ter mais chances na música
Robert Pattinson estava dividido entre as carreiras musical e dramática quando foi escolhido para viver o sedutor vampiro Edward Cullen, um eterno adolescente mesmo após séculos. Formado em um conservatório, aos 15 anos ele começou a se envolver em grupos amadores de teatro em Londres, sua cidade natal.
Seu trabalho como Cedric em "Harry Potter e o Cálice de Fogo" (2003) chamou a atenção da diretora Catherine Hardwicke, que começava a fazer a pré-seleção do elenco do primeiro filme da "Saga Crepúsculo". O resto, como se diz, é história.
UOL - Como você se sente ao terminar a Saga Crepúsculo?
Robert Pattinson - Ainda é estranho, para mim, pensar que acabou. Desde que ficou claro o fato da série continuar após o primeiro filme, as pessoas começaram a me perguntar sobre como eu iria reagir quando terminasse. Eu devia estar preparado, mas ainda é um pouco assustador. Mas é libertador também.
Como você vê sua evolução nesses cinco anos da saga?
Eu estava muito nervoso quando comecei. Era meu primeiro filme norte-americano e eu não queria ser um ator mais ou menos. Na época, pensava que minha melhor chance de uma carreira estava na música. Mas eu sentia que, se houvesse dedicação, algo interessante poderia surgir no cinema. Não havia como ter a menor noção do que ia acontecer. Kristen, Taylor e eu não tínhamos ideia de que nos tornaríamos famosos tão rápido. Quando isso começou, logo no primeiro filme, foi um susto enorme. Hoje compreendo que aconteceu algo além do cinema. "Crepúsculo" é um fenômeno cultural, que tocou algum nervo na sociedade. Hoje você pode ter uma almofada Edward e nunca ter visto nenhum dos filmes.
Você compreende por quê?
Vagamente. Ainda não sei de todo como reagir a esse fenômeno. É algo bizarro demais.
Qual sua melhor lembrança destes cinco anos na "Saga Crepúsculo"?
Todas as minhas melhores lembranças vêm do primeiro filme. Havia um sentimento incrível no set, nunca tinha atuado em um filme com um elenco tão grande. Todos tinham mais ou menos a mesma idade, todos estavam na mesma etapa em suas carreiras, e todos estavam pensando “nossa, isso pode se transformar em algo muito grande”. Imediatamente nos tornamos muito unidos.
E a pior?
As lentes de contato. No início as pessoas diziam "não se preocupe, você vai se acostumar, vai melhorar". Que nada! Ficou ruim o tempo todo. Se não pior! Fizeram até a Mackenzie Foy chorar com as lentes de contato!
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.