"Amanhecer - Parte 2" finalmente traz Kristen Stewart tão interessante quanto resto do elenco
Após quatro livros e quatro filmes, a avalanche cultural causada pela saga “Crepúsculo” chega ao fim na tela grande com “Amanhecer – Parte 2”. Depois de passar pelas mãos de Catherine Hardwick ("Crepúsculo"), Chris Weitz ("Lua Nova") e David Slade ("Eclipse"), a história de amor de um vampiro e uma humana escrita por Stephenie Meyer ficou novamente a cargo de Bill Condon, diretor responsável por elevar a qualidade da franquia no filme lançado em 2011. Com cenas rodadas no Brasil, a primeira parte de “Amanhecer” alcançou o posto de mais visto no país no ano passado e vendeu cerca de 7,16 milhões de ingressos.
Com a responsabilidade de repetir o feito do primeiro capítulo de “Amanhecer”, a segunda parte chega aos cinemas nesta sexta-feira (16) e começa exatamente do piscar de olhos de Bella (Kristen Stewart), agora transformada. Neste filme, a jovem se descobre como vampira e como mãe e tem de lutar para defender a família que constituiu com Edward (Robert Pattinson). Vampiros e lobos se armam para enfrentar os Volturi, clã de imortais italianos que fiscaliza a atividade dos sangue-frios e jamais permitiria a existência de uma criança imortal, condição que acreditam ser a da filha do casal.
Embora todos os atores tenham evoluído ao longo da série, é impossível não notar o trabalho de Kristen Stewart. Não se sabe se o problema antes era a direção ou o próprio roteiro, mas o fato é que sua Bella muitas vezes não passava de uma espectadora completamente insossa às situações que lhe eram colocadas; não foram raras as vezes em que a protagonista foi ofuscada pelo trabalho dos colegas, por exemplo.
Para compensar o atraso, agora a atriz finalmente teve a chance de mostrar um bom trabalho, fazendo tudo girar ao seu redor no último capítulo. O público vai se divertir com as demonstrações de força da mais nova vampira do pedaço e suspirar com o romance maduro do par principal. Bella Swan se torna, enfim, uma personagem digna de arrastar multidões da mesma forma que o vampiro Edward e o lobo Jacob.
“Amanhecer – Parte 2” é enxuto e não segue a escola de outras séries que parecem segurar a resolução de conflitos até o minuto final. Embora ainda peque em alguns efeitos especiais, como no envelhecimento rápido da criança semi-imortal Renesmee (Mackenzie Foy), Bill Condon traz boas soluções para as páginas de Meyer e os 115 minutos de filme conduzem o público quase que sem descanso ao final feliz. No mais, ainda sobra tempo para um flashback com os melhores momentos do casal principal.
Assim como nos livros, ficam algumas pontas soltas para que Stephenie Meyer possa amarrar e continuar a história de seus personagens eternidade afora. Enquanto isso não acontece, o elenco agradece a possibilidade de aproveitar a visibilidade conquistada para realizar outros trabalhos que não exijam o uso de lentes de contato vermelhas.
Aos fãs órfãos resta apenas esperar que outras séries como “Jogos Vorazes” sejam capazes de preencher o vazio deixado por Bella Swan, Edward Cullen e Jacob Black.
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