Fãs caracterizados são atração durante pré-estreia de "O Hobbit", em São Paulo
Um público de aproximadamente 1.400 pessoas encheu cinco salas do Cinemark do Shopping Eldorado, em São Paulo, na noite desta terça-feira (11) para a pré-estreia de “O Hobbit”. O novo longa de Peter Jackson é, assim como a saga “Senhor dos Anéis”, baseado na obra de J.R.R. Tolkien, e para a alegria dos fãs trata-se da primeira parte de uma nova trilogia que se passa antes da série anterior.
Com as salas quase lotadas, o filme provocou delírio na plateia, que reagia sempre de maneira bastante entusiasmada, gritando nas cenas de tensão, aplaudindo quando os personagens se livravam de uma situação tensa e rindo dos comentários bem-humorados estrategicamente inseridos para provocar um alívio ocasional.
A fila era uma atração à parte, com diversos fãs devidamente caracterizados como os personagens da série. Roberta Quintilhos, 30, conta que acabou conhecendo seu namorado Leandro, 29, também presente na sessão, durante um encontro de fãs da série. “Tolkien mudou minha vida”, conta ela, que como a maioria dos presentes descobriu os filmes antes dos livros.
O biomédico Fabiano Losker conta que uma das coisas que mais o fascinam na série são os elementos de aventura e fantasia. Losker é ferreiro nos finais de semana e tem como hobby produzir espadas. Mônica Padial, 52, é professora de história, e conta que seu interesse nos filmes veio da reconstituição minuciosa e a grande quantidade de detalhes visuais presentes.
Victor Fernando, 18 anos, estudante, também caracterizado como um dos muitos duendes do universo tolkiano, fala empolgado os detalhes da trama. Seu livro favorito é “O Silmarillion”, reunião de contos do autor ambientada nos mesmos cenários de “Senhor dos Anéis” e “O Hobbit”.
A professora Judith Arantes , 29, diz estar ansiosa para ver o novo filme. A opinião geral dos fãs é de que a série de Jackson é bastante fiel aos livros. Apesar de muitos preferirem as obras de Tolkien simplesmente pela quantidade maior de detalhes e minúcias da trama, há quem ache que os livros podem ser ocasionalmente enfadonhos, como Mônica.
Enfadonho, porém, é tudo o que o filme de Jackson não é. Ao comprimir a história e rechear a trama com ação ininterrupta e uma overdose de efeitos especiais gerados por computação, o filme de Jackson faz com que a maior parte da plateia saia extasiada do filme, e ansiosa para que a continuação saia logo.
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