"Django Livre", de Tarantino, é retirado dos cinemas na China no dia de sua estreia
Mesmo depois de Quentin Tarantino ter retirado as cenas sangrentas do filme "Django Livre" para se adaptar às regras chinesas, autoridades locais cancelaram a exibição do longa no país. As cenas com conteúdo sexual e político são tidas como os motivos para a retirada do filme do circuito.
Programado para estrear nesta quinta-feira (11), "Django" teve sessões canceladas ou interrompidas depois de um minuto de exibição, informou o site Deadline.
"Nós lamentamos que o filme 'Django Livre' tenha sido retirado dos cinemas e estamos trabalhando com as autoridades chinesas para saber quando o filme poderá ser relançado", disse Steve Elzer, porta-voz da Sony Pictures.
Em alguns cinemas, o filme foi interrompido após um minuto de exibição. As companhias de cinema alegaram "problemas técnicos" para a interrupção.
Zhang Miao, diretor da Sony Pictures no mercado chinês, explicou anteriormente que o diretor "concordou em realizar pequenos ajustes no filme" e que os cortes eram um compromisso combinado previamente entre Tarantino e o estúdio.
"O que nós chamamos de derramamento de sangue e violência é somente um meio de vender a proposta do filme, e estes pequenos ajustes não afetarão as características principais da trama -- como tal esta afinação do sangue num tom mais escuro ou a altura do sombrio espirro de sangue", disse Miao para o Southern Metropolis Daily.
"Django" seria o primeiro filme de Tarantino a entrar em cartaz nos cinemas da China. Outros filmes do diretor já haviam sido vetados, como "Kill Bill".
"Django" seria o primeiro filme de Tarantino a ser exibido na China
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