Estagiários do filme "Cisne Negro" ganham processo contra a Fox por trabalho sem remuneração
Dois estagiários que trabalharam no filme "Cisne Negro" (2010) ganharam uma ação contra a Fox, alegando que realizaram um trabalho braçal, com pouco ou nenhum valor educativo, que deveria ter sido feito por trabalhadores remunerados. As informações são do site The Holywood Reporter.
A lei norte-americana deixa claro que estagiários não remunerados devem ganhar o benefício educacional de sua experiência de trabalho e que não podem ser usados para substituir trabalhadores remunerados regulares.
O juíz federal William Pauley determinou que os estagiários eram de fato "funcionários" da Fox, estúdio que supervisionou a produção e afirmou que eles tinham direito à proteção legal com salário mínimo e direito a horas extras. Não foi divulgado qual deverá ser a multa para o estúdio.
A Fox afirma que vai recorrer da decisão. "Estamos muito decepcionados com as decisões do tribunal", disse o estúdio em comunicado. "Acreditamos que eles cometeram um erro e procuraremos reverter a decisão o mais rápido possível".
O estúdio afirmou que mudou suas diretrizes em julho de 2010 para garantir que todos os estagiários sejam remunerados com pelo menos US$ 8 por hora.
"O Cisne Negro" arrecadou mais de US$ 300 milhões de bilheterias e teve um Oscar de Melhor Atriz para Natalie Portman, em 2011.
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