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Madonna anuncia lançamento de "Secret Project" no Brasil

Do UOL, em São Paulo

14/10/2013 16h42

A cantora Madonna anunciou na tarde desta segunda-feira (14) que seu "Secret Project" será lançado no Brasil. 

"#secretprojectrevolution em breve no BRASIL! Preparem-se!", escreveu a cantora no Instagram, sem revelar mais detalhes.
 
O curta-metragem de 17 minutos que a cantora codirigiu com seu fotógrafo favorito, Steven Klein, teve lançamento em diversas cidades do mundo e foi projetado na rua de famosas cidades, como Nova York, Berlim, Toronto e Tel Aviv.
 
Filmado em preto e branco, o filme intercala números de dança, cenas de tortura, assassinato e um discurso feito por Madonna sobre liberdade de expressão. O projeto, que atiçou a curiosidade de fãs desde o início do ano, tem a intenção de combater a intolerância e opressão. "Queremos lutar pelo direito de sermos livres", diz a cantora, enquanto um bailarino dança.

 

Madonna
Madonna
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O final do filme traz a mensagem: "Este filme é dedicado àqueles que foram perseguidos, estão sendo perseguidos, ou podem vir a ser perseguidos. Por causa da cor da sua pele, religião, expressão artística, gênero ou orientação sexual. Qualquer um cujos direitos humanos tenham sido violados”.

 

"A revolução não será um aplicativo, não estará disponível na internet. Esta será a revolução de pensar por si mesmo. De ter sua própria opinião. Será a revolução do amor”, discursa a cantora em outro momento do filme.

 

A produção feita em parceria com a Vice Midia e Bittorrent, faz parte de uma iniciativa chamada Art for Freedom que encoraja pessoas a criarem vídeos, músicas e poesias que combatam a opressão e a intolerância.

 

"Meu objetivo é mostrar com o secretprojectrevolution meu comprometimento criativo para inspirar a mudança no mundo pela expressão artística", disse ela em comunicado publicado pelo site The Hollywood Reporter. "Espero que meu filme e os novos projetos chamem a atenção e dê às pessoas voz para que elas lutem contra a opressão, a intolerância e a complacência".

 

Segundo Klein, o filme "examina nossas prisões privadas. Questiona o que fazemos, como fazemos e como tratamos as pessoas. Também questiona nosso governantes e nosso pensamento coletivo. Pense nisso...o poder da arte pode levar à paz", disse o fotógrafo.