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Ela estava bastante isolada, diz diretor de cinebiografia da princesa Diana

Do UOL, em São Paulo

17/10/2013 12h19

Diretor da cinebiografia de Diana com Naomi Watts no papel da princesa, o diretor do filme, Oliver Hirschbiegel ("A Queda! As Últimas Horas de Hitler"), diz que Lady Di "não sabia que caminho seguir e estava bastante isolada" nos últimos dois anos de sua vida, período que é retratado no longa.

Focado no suposto caso que a princesa teve com o cirurgião paquistanês Hasnat Khan, o filme tem o ator Naveen Andrews ("Lost") no papel do amante de Diana. Em entrevista divulgada em primeira mão pelo UOL (assista acima), Hirschbiegel diz achar importante "que as pessoas conheçam porque tem algo de muito verdadeiro, sincero e real no amor deles".

Naomi diz que não conhecia tão bem a vida da princesa apesar da quantidade de informação disponível. "Hesitei em aceitar a ideia porque ela é obviamente a mulher mais famosa do nosso tempo e, com isso, vem muita pressão", diz, sobre o relacionamento de Diana com Khan.

No Reino Unido, o filme foi recebido com críticas e frieza. Para o jornal The Guardian, "a verdade é que 16 anos depois daquele dia terrível de 1997, ela voltou a ter outra morte espantosa. Será que este filme faz parte de um complô do MI5 para manchar seu nome e fazê-la parecer de plástico e absurda?"

Segundo o Daily Mail, "o filme não é ordinário nem sensacionalista, como alguém poderia temer. Nunca chega a ser emocionante, nem desperta o menor interesse. Não é nem sequer agradavelmente ruim".