"O Lobo de Wall Street", de Scorsese, é banido na Malásia e no Nepal
Com cena de sexo, masturbação, drogas e centenas de variações da palavra "fuck", "O Lobo de Wall Street", que concorre a cinco categorias do Oscar, foi banido na Malásia e no Nepal, informou o site The Hollywood Reporter. Na índia, o filme teve três cenas cortadas. O longa deve estrear no Brasil no dia 24 de janeiro.
Assista ao trailer legendado
"Algumas cenas do filme dificultam sua comercialização em alguns territórios onde há censura...É um filme espetacular, todas as suas três horas. É uma vergonha que alguns países o proíbam", disse Christian Mercuri, presidente da Red Granite. A Índia cortou a cena de uma orgia gay, outra de mastubação do personagem de Jobah Hill e a terceira do personagem de DiCaprio aspirando cocaína sobre a bunda de uma mulher.
Curiosamente, a Red Granite Pictures, está baseada na Malásia. Pertencente ao enteado do primeiro-ministro do país Najib Tun Razak, a empresa é acusada de riqueza ilícita.
Além dessa, o filme de Martin Scorsese já se envolveu em outras polêmicas. A produção também virou alvo da Peta (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais), pelo uso de um chimpanzé em uma das cenas. O animal pode ser visto no trailer oficial do filme no colo de Leonardo DiCaprio usando uma camisa, calça e um par de patins.
Mais recentemente, DiCaprio e Scorsese foram acusados de glamorizar o estilo de vida de "escapadas sexuais divertidas e farras com cocaína" vividos pelo protagonista.
No filme, DiCaprio interpreta Jordan Belfort, um corretor da bolsa de valores americana condenado a quatro anos de prisão por um caso de fraude. A acusação partiu de Christina McDowell, cujo pai, Tom Prousalis, era um dos sócios de Belfort. Segundo ela, o filme "exacerba nossa obsessão nacional por riqueza e status" e "glorifica o comportamento psicopático". Ela ainda acusa o filme de ser misógino e degradante para as mulheres.
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