Topo

Telefone de Hoffman é encontrado em celulares de três presos

Ator Philip Seymour Hoffman segura o troféu de melhor ator conquistado no Festival de Veneza por sua interpretação em "The Master" (6/9/12). Hoffman dividiu o prêmio com Joaquin Phoenix.  - REUTERS/Tony Gentile
Ator Philip Seymour Hoffman segura o troféu de melhor ator conquistado no Festival de Veneza por sua interpretação em "The Master" (6/9/12). Hoffman dividiu o prêmio com Joaquin Phoenix. Imagem: REUTERS/Tony Gentile

05/02/2014 23h44

Os agentes que investigam a morte de Philip Seymour Hoffman encontraram o número de telefone do ator nos celulares de três dos quatro traficantes presos na noite terça-feira, publicou nesta quarta-feira (5) o "New York Post".

O jornal, que não citou suas fontes, acrescentou que ainda não está claro se eles venderam para Hoffman as drogas que aparentemente causaram sua morte.

Os detidos são Robert Vineberg (57 anos), Max Rosenblum (22), Thomas Kushman (48) e Juliana Luchkiw (22).

Policiais disseram que a peça principal desse grupo é Vineberg, um músico relacionado à indústria do entretenimento que teria relações com muitos intérpretes famosos, entre eles a cantora britânica Amy Winehouse, morta em 2011.

A enteada de Vineberg, Christina Soto, admitiu que ele é traficante de drogas, mas que não vendeu as que teriam causado a morte de Hoffman, encontrado morto no domingo em seu apartamento no Greenwich Village.

Os agentes encontraram 350 papelotes em três apartamentos de um edifício do baixo Manhattan, no número 302 da rua Mott, onde aconteceram as prisões dos quatro suspeitos.

O escritório do legista de Nova York disse hoje que precisa de mais provas para determinar as causas da morte do ator, que foi encontrado com uma seringa cravada no braço.

A autópsia inicial de Hoffman não foi conclusiva e será preciso realizar testes de laboratório para determinar com exatidão as causas de sua morte.

Philip Seymour Hoffman morreu aos 46 anos e a polícia que investiga a suposta overdose de heroína que teria causado sua morte encontrou seringas e 50 doses da droga.

A família de Hoffman prepara um funeral privado na sexta-feira em Nova York, em que só devem comparecer os mais próximos, e deixarão para fim de fevereiro o serviço religioso.