Hoffman deixa bens para mulher e pede que filho cresça em cidade grande
O ator Philip Seymour Hoffman deixou sua fortuna para a figurinista Marianne O'Donnell, com quem ele viveu por vários anos e teve três filhos. O teor do documento, escrito há 10 anos, foi revelado nesta quarta-feira (19) pela mídia norte-americana. As informações são do jornal "New York Post".
Além de determinar o que será feito com a fortuna do ator, o documento tem um último pedido de Hoffman, de que o até então único filho do casal, Cooper, crescesse em Nova York, Chicago ou San Francisco. "O motivo desse pedido é que meu filho seja exposto à cultura, artes e arquitetura que essas cidades oferecem", afirmou.
O documento foi feito quando Cooper, hoje com 10 anos, tinha apenas um ano de idade. Tallulah, de 7 anos, e Willa, de 5 anos, ainda não haviam nascido.
Hoffman também deixou um fundo para Cooper, que deve servir para sua "educação, suporte e saúde", para ser administrado por O'Donnell. Metade do dinheiro deve ser entregue a Cooper quando ele fizer 25 anos e a outra metade aos 30.
O documento determina, também, que se O'Donnell não estivesse viva na data de leitura do testamento, que Cooper seria o beneficiário de suas posses.
Philip Seymour Hoffman foi encontrado morto em seu apartamento em West Village, em Nova York, no dia 2 de fevereiro, vítima de uma suposta overdose de heroína. Ele tinha 46 anos e sua inesperada morte comoveu a classe artística.
Na casa de Hoffman foram encontrados 50 papelotes de heroína. Além dos diários, a polícia encontrou vários livros de Truman Capote no apartamento, cujo filme biográfico, "Capote", deu a Hoffman o Oscar de melhor ator em 2005.
O funeral do ator foi realizado na última sexta (7), na igreja católica Santo Inácio de Loyola, em Nova York, com presença apenas de familiares e amigos.
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