Qatar, Bahrein e Emirados Árabes proibem exibição do épico bíblico "Noé"

Os censores das nações árabes Qatar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos proibiram a exibição do épico bíblico "Noé", estrelado por Russell Crowe, por contradizer os ensinamentos do islamismo ao apresentar a imagem de um profeta, afirmou nesta quarta-feira (12) um porta-voz dos estúdios Paramount.

Outros três países devem confirmar em breve a censura ao longa do diretor Darren Aronofsky: Egito, Jordânia e Kuwait. As informações são da agência de notícias France-Presse.
 
O filme iria estrear no dia 26 de março no Egito e no dia 27 do mesmo mês nos Emirados Árabes, poucos antes de chegar aos cinemas americanos de outros países.

Mas um porta-voz da Paramount disse: "Os censores para Qatar , Bahrein e os Emirados Árabes Unidos confirmou oficialmente que o filme não será lançado em seus países.

 Na semana passada, a Universidade de Al Azhar, órgão consultivo  e instituição islâmica mais importante do Egito, pediu a proibição do longa nos cinemas egípcios.

O Egito já censurou o "Código Da Vinci" a pedido da igreja copta ortodoxa. No entanto, autorizou a exibição de "A Paixão de Cristo", de Mel Gibson.

Os muçulmanos consideram Jesus um profeta e que não morreu crucificado. Várias instituições cristãs dos Estados Unidos também denunciaram a personagem de Noé interpretado por Russell Crowe.

No mês passado, a Paramount anunciou que iria adicionar uma mensagem explicativa em futuros materiais de divulgação do filme, "para ajudar o público a entender melhor que se trata de uma dramatização dos principais temas bíblicos, e não uma releitura linha por linha da história da Bíblia”.

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