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Documentário sobre colecionadores de Lego é lançado no festival de Tribeca

Cena de "Além do Tijolo: Um Blocumetário Lego", com o casal de colecionadores de Seattle Dave e Stacy Sterling - Reprodução/Facebook
Cena de "Além do Tijolo: Um Blocumetário Lego", com o casal de colecionadores de Seattle Dave e Stacy Sterling Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

20/04/2014 15h21

Fãs de "Uma Aventura Lego", que fizeram o filme faturar mais de US$ 400 milhões em bilheterias em todo o mundo não terão que esperar três anos para ver a sequência, programada para 2017.

Acaba de chegar outro filme sobre o brinquedo Lego. O documentário "Além do Tijolo: Um Blocumetário" (em tradução livre), estréia no Tribeca Film Festival na noite deste domingo e deve logo conseguir um distribuidor.

O filme é o produto do trabalho de dois diretores de documentário bem conhecidos no meio cinematográfico: Daniel Junge ganhou há três anos o Oscar por seu curta "Saving Face", sobre ataques com ácido a mulheres no Paquistão), enquanto Kief Davidson foi, no ano seguinte, indicado pelo curta "Coração Aberto" sobre crianças com doença cardíaca em Ruanda.

Os dois conversaram com o site The Wrap e explicaram que a ideia nasceu quando seu produtor executivo disse que queria fazer um filme sobre a comunidade de amantes do brinquedo. "Optamos por contar a história da Lego sob a ótica da comunidade. E mesmo sendo um filme baseado na comunidade, ele abrange todos os aspectos da Lego", disse Junge.


Os dois diretores também contaram que não foram de forma alguma editorialmente orientados pela marca e negam a existência de um "lado negro" da companhia.

"Nós temos o controle editorial, mas eles têm poder de veto sobre coisas especificas de sua marca. De qualquer modo, todo o material que filmamos com Legos estava sob sua supervisão. Nós tivemos que ter muito cuidado com a linguagem em nosso filme. Mas o que nós estávamos indo fazer? Descobrir que peças de Lego causam câncer? Esta é uma celebração de uma marca quase que universalmente amada em todo o mundo. Se houve um grande lado negro aqui, provavelmente teríamos encontrado."

Juge e Davidson também contaram que a companhia queria que o documentário fosse lançado junto à animação, mas que, por fim, optou-se por dar uma janela de seis meses entre um e outro para que as história fossem melhor desenvolvidas. "Parte da razão que fez a Lego dizer sim é que eles sabem que esta é a hora certa para sua empresa."