"X-Men: Dias de um Futuro Esquecido" divide crítica internacional

O longa “X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, novo capítulo da saga dos heróis mutantes dos quadrinhos, vem dividindo a opinião da crítica internacional. Dirigido por Bryan Singer, o filme, que chega aos cinemas brasileiros no próximo dia 22, teve sua pré-estreia no último sábado (10), em Nova York.

Segundo a “Hollywood Reporter”, o produtor Matthew Vaughn e o “esplêndido elenco” revigoraram a franquia com um estilo cool e retrô. Um "sucesso garantido de bilheteria". “Embora mais dramaticamente difuso que o predecessor [“X-Men: Primeira Classe” (2011)], o novo filme faz uma empolgante reverência aos personagens da Marvel Comics e a seu universo”, publicou o site da revista.

De acordo com a “Variety”, o novo capítulo dos X-Men é um projeto ambicioso e furtivo, que introduz à saga elementos de viagem no tempo —embora nem sempre com coerência. “O recente escândalo sexual envolvendo o diretor Bryan Singer dificilmente terá impacto no resultado comercial deste tão aguardado filme, que deve rivalizar ou talvez ultrapassar ‘X-Men: O Confronto Final’."

Já para o “The Wrap”, o filme emula a estética "brega" do início dos anos 1970, sem conseguir ir fundo como o longa “Trapaça”, de David O. Russell. "'Dias de um Futuro Esquecido" em alguns momentos sente o fardo de fazer malabarismos com seus muitos personagens, linhas do tempo e eventos”, afirmou o site.

O jornal britânico “Telegraph”, que dá 2 de 5 estrelas para o filme, é o mais crítico. Segundo a publicação o filme é uma “bagunça de mutantes”. “O longa esbanja os seus dois elencos, saltando de uma parte mal ajambrada para outra. Parece ter sido contruído em um estado de estupor, e você assiste a um atordoado futuro esquecido.”