Darín diz a revista que prefere atuar na Argentina do que em Hollywood
Prestes a entrar em cartaz no Brasil com o longa “Relatos Selvagens”, de Damián Szifrón, forte candidato ao Oscar de filme estrangeiro que tem estreia em circuito comercial marcada para 24 de outubro, o ator argentino Ricardo Darín ("O Segredo de Seus Olhos") deu uma entrevista à última edição revista “Status”, publicada nesta quinta (9), na qual conta que já recusou propostas de Hollywood por preferir atuar em seu país.
“Sou fiel a mim mesmo. Prefiro atuar no meu idioma. Já recebi propostas para Hollywood e recusei. Por que eu interpretaria um traficante mexicano numa produção americana? O que há de interessante nisso? Filmar qualquer coisa em Hollywood não me interessa. Não entendo essa mania de achar que o melhor é o que está longe”, afirmou Darín.
"Garoto-propaganda"
O ator ainda disse não gostar de ser considerado “garoto-propaganda” do cinema argentino. “Até porque não acho justo. Anualmente, fazemos cerca de cem filmes, e eu rodo um por ano. Entendo a função desses rótulos, que caem sobre a pessoa de mais visibilidade. Mas não posso me sentir responsável pelo cinema argentino.”
Darín também revelou que tenta ser “positivo”, apesar de não ser otimista, em relação aos problemas do mundo atual. “O homem não sabe mais o que inventar pra acabar com o mundo. Ainda assim eu procuro pensar que as pessoas, em sua maioria, são do bem.” Fora isso, ainda comentou, entre outros assuntos, que achou “engraçado” a presidente Dilma Rousseff ter dito à colega argentina Cristina Kircher que gosta do trabalho dele.
Antes de entrar em cartaz no circuito comercial, "Relatos Selvagens" abrirá a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, em uma sessão para convidados. Muito aplaudido no Festival de Cannes, o filme reúne uma série de histórias curtas, todas tendo em comum uma situação em que as pessoas perdem totalmente o controle, culminando em uma explosão de fúria ou raiva. Darín estrela uma delas, como um homem cansado de ter o carro removido pelo guincho e se sentir extorquido pela prefeitura de Buenos Aires.
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