Site diz que produção do remake de "Kickboxer" não pagou 150 funcionários
Os produtores do remake de “Kickboxer”, que, assim como o original de 1989, será estrelado por Jean-Claude Van Damme, ainda não pagaram 150 membros da equipe do filme, fornecedores e funcionários extras, todos do Estado americano de Louisiana. Apenas prometem, há semanas, que as dívidas serão quitadas. A informação foi dada ao site TheWrap por fontes próximas à produção.
O longa é dirigido por John Stockwell e coestrelado por Gina Carano. A produção é de Ted Field, da Radar Pictures, além de Dimitri Logothetis e Nick Celozzi. Em 13 de dezembro, as filmagens, que ocorriam na cidade de Nova Orleans, em Louisiana, foram concluídas. O escritório da produção então fechou, e os cineastas foram para a Tailândia, onde o resto do filme será rodado.
Os produtores são acusados de ter deixado a Louisiana antes dos feriados de fim de ano, sem pagar o que deviam aos membros da equipe --muitos contratados por milhares de dólares. De acordo com o jornal “Times-Picayune”, de Nova Orleans –o primeiro a noticiar o caso--, muitos dos que trabalharam no filme tiveram que escolher entre saldar suas contas ou comprar presentes de Natal.
Um advogado da Radar Pictures, Jonathan Freund, disse ao TheWrap que os pagamentos foram adiados. Ao “Times-Picayune”, ele detalhou que isso foi resultado de um problema com o financiamento do filme. “É intenção dos produtores pagarem a todos assim que possível”, ele disse, acrescentando: “Todo o esforço deles não terá sido por nada”.
Freund também disse ao TheWrap que os produtores fariam um anúncio à equipe na manhã desta quarta-feira (31) para detalhar quando e como a situação será resolvida. Segundo o site, o produtor Logothetis não respondeu a pedidos de entrevista.
Paralisação
Trabalhadores dos setores de iluminação, gráficos, transportes, efeitos especiais e maquiagem, entre outros, geralmente, são pagos semanalmente. “Kickboxer”, no entanto, foi rodado em Nova Orleans durante várias semanas entre novembro e dezembro. Como não haviam sido pagos ainda, os membros da equipe fizeram uma paralisação, mas recentemente foram persuadidos a terminar o serviço.
Responsável pelas locações, Scottie Borwer, da Mojo Locaitons, disse ao jornal “Times-Picayune” que a produção lhe deve pelo menos US$ 6 mil por seus serviços, e os donos das propriedades onde trechos do longa foram filmados, bem como policiais de folga que trabalharam como seguranças da produção, também não foram pagos.
“A centro da questão é: eles não tinham o dinheiro”, disse o coordenador de efeitos especiais R. Michael Bisetti, um veterano que atua há 39 anos na indústria cinematográfica. “Nós todos já havíamos sido enganados antes”, lamentou.
Além disso, o governo da Louisiana está dando entrada no processo de cobrança de impostos da produção, o que significa que ela está sujeita a uma auditoria.
Não se sabe ao certo qual será a situação da folha de pagamento do filme, pois membros da equipe tiveram que pagar, de seus próprios bolsos, a fornecedores, para garantir que sua reputação profissional não fosse afetada e para que suas relações não fossem abaladas.
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