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"Uma Noite no Museu 3" traz última atuação de Robin Williams

Nayara Reynaud

Do UOL, em São Paulo

01/01/2015 05h00

Na primeira vez, o público se encantou com o Museu de História Natural de Nova York ganhando vida; na sequência, o cenário foi o Smithsonian de Washington e, agora, o destaque – ainda que menos aproveitado do que os anteriores – vai para o Museu Britânico, no terceiro e último capítulo da franquia iniciada em 2006 e estrelada por Ben Stiller. 

Com Shawn Levy novamente na direção, “Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba” retrata a nova aventura do vigia noturno Larry Daley e seus amigos da instituição nova-iorquina em Londres. Tudo começa quando, na reabertura do planetário do complexo, todas as criaturas animadas do museu, que o público pensa serem somente holografias, dão pane e começam a atacar as pessoas.
 
O problema está na placa dourada de Ahkmenrah (Rami Malek), que dá vida a eles todas as noites. Para descobrir o que acontece com ela, Larry parte com os outros para a capital inglesa, onde Merenkahre (Ben Kingsley), o pai do faraó egípcio, está exposto. Outros problemas atormentam Larry, especialmente em relação a seu filho Nick (Skyler Gisondo, substituindo Jake Cherry). 
 
Além das figuras já conhecidas na série, o filme apresenta dois novos personagens: o cavaleiro da Távola Redonda, Lancelot (Dan Stevens), e a vigilante do Museu Britânico, Tilly (Rebel Wilson). Repetindo a mesma história dos outros dois longas, mas com um roteiro mais fraco ao solucionar o problema central, “Uma Noite no Museu 3” satisfaz-se em ser um programa-família.
 
Além da sequência da perseguição dentro da obra “Relatividade” de Escher e da ótima cena na montagem de “Camelot” em West End, com uma participação pra lá de especial, o filme tem como melhor momento o seu final, especialmente com a despedida de Teddy Roosevelt, que acaba sendo uma ótima homenagem ao seu intérprete Robin Williams, falecido no último mês de agosto. Também se lembra o veterano Mickey Rooney, que fazia um dos guardas e morreu também neste ano.