Marty McFly está entre nós! O que ele precisaria saber sobre 2015?
Marty McFly está entre nós na tarde desta quarta-feira, dia 21 de outubro de 2015 --ou estaria, caso a trama de "De Volta para o Futuro" fosse mais do que mera ficção. Precisamente às 16h29 (horário de Hill Valley, na Califórnia; às 21h29 no horário de Brasília) é quando ele chega ao futuro alternativo do segundo episódio da franquia, lançado em 1989.
O personagem encontraria um mundo bem diferente daquele, embora várias previsões feitas no fim dos anos 1980 tenham se mostrado certeiras, como as vídeo chamadas e a popularização de drones e dos sistemas de identificação biométrica.
Sabendo disso, o UOL imaginou cinco fatos importantes sobre cultura pop que o personagem interpretado pelo ator Michael J. Fox precisaria saber em 2015. E, claro, tudo isso ele estaria lendo a partir de um smartphone conectado à internet, em vez do formato impresso de jornais e revistas daquela época.
O novo Van Halen
Aspirante a guitarrista, Marty McFly amava Eddie Van Valen, líder da banda Van Halen. Quando voltou ao passado em "De Volta para o Futuro" (1985), ele mostrou (ou tentou mostrar) toda a influência do virtuose na apresentação que fez no baile da escola dos pais. O que Marty precisaria saber sobre a banda hoje? Várias coisas. A principal: Dave Lee Roth, que havia acabado de sair do grupo em 1985, cedendo lugar a Sammy Hagar, voltaria a banda nos anos 1990 --e, depois, em 2007. Outro fato importante (e surpreendente): a atual encarnação da banda não conta mais o baixista Michael Anthony, que foi substituído por Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, que nem sequer havia nascido quando o último dos filmes de "De Volta para o Futuro" foi lançado.
Cinema 3D
Em uma das cenas clássicas de "De Volta para o Futuro 2", que se passa em 2015, Marty é "engolido" pelo holograma de um tubarão na praça de Hill Valley. Na verdade, trata-se de uma propaganda ostensiva de uma continuação 3D do clássico "Tubarão", de Steven Spielberg. Marty não entendeu muito bem o que era aquilo. E possivelmente ficaria ainda mais perplexo se chegasse aos dias atuais, quando a antiga tecnologia de três dimensões voltou com tudo no cinema. Hoje em dia, vários filmes vêm sendo produzidos já de acordo com o formato, como o recordista de bilheteria "Avatar" (2009).
Steven Spielberg e as franquias
De volta à cena do holograma, vemos que o filme exibido no cinema 3D é nada mais do que o 10º título da franquia "Tubarão". OK, ela não chegou a tudo isso. Mas Marty teria de se acostumar com o fato de que hoje vivemos nos tempos dos remakes e sequências. Basta lembrar que, depois de "De Volta para o Futuro", "Star Wars" ganhou duas novas trilogias, e filmes como "Mad Max" e "Indiana Jones" voltaram a ser feitos. Para o choro dos fãs (ou não), "De Volta para o Futuro" é um dos poucos filmes de sucesso que parece estar fora dos planos de Hollywood. Uma era de nostalgia e, por que não, de falta de criatividade.
Nada de walkman
Marty é símbolo da "geração walkman". Simplesmente não andava pela cidade sem a companhia de suas fitinhas K-7, sempre carregadas de rock, que eram febre nos anos 1980. Hoje, tudo mudou. Se o discman dos anos 1990 já havia aposentado o antigo aparelho, os smartphones, tablets e dispositivos eletrônicos da atualidade fizeram a peça virar item de museu. Obrigatoriamente, ele teria que conviver com os botõezinhos touch screen dos telefones e com uma nova forma de consumir música, por meio de plataformas de streaming, que levaram os arquivos sonoros (mais uma novidade) para a "nuvem" da internet (outra).
Rock em baixa
Vamos ser realistas: os filhos do Marty McFly de 2015 provavelmente não gostariam de rock. Basta olhar as paradas de sucesso. Os novos representantes do estilo sumiram do mainstream, hoje dominado pelo pop. Caso os rebentos do personagem de fato rejeitassem as referências roqueiras do pai, o que parece razoável considerando a fase da pré-adolescência, provavelmente seriam fãs de nomes como Taylor Swift e One Direction. Talvez, se fossem mais rebeldes, algo como Lady Gaga e Miley Cyrus.
TV por demanda
Como todo garoto criado nos anos 1980, Marty não vivia sem televisão. Em "De Volta para o Futuro 2", ele tem em casa um imenso telão digital com um sem-número de canais. Mas, no filme, ele e a família ainda são reféns da velha programação. Ele iria adorar o atual serviço de TV sob demanda, cada vez mais em voga, que popularizou plataformas como o Netflix e Popcorn Time. Nelas, você consegue ser ao mesmo tempo o diretor e espectador da própria emissora de televisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.