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"Melhorar o país cabe a cada um de nós", diz Bruna Lombardi

Leonardo Rodrigues

Do UOL, em São Paulo

22/02/2016 15h21

"Amor em Sampa", novo filme do diretor Carlos Alberto Riccelli em parceria com a mulher Bruna Lombardi, que estreia nesta quinta (25), é um sopro de esperança ante aos tempos turbulentos que o Brasil atravessa. A avaliação é da própria Bruna, que assina o roteiro e estrela o longa, uma mistura comédia e drama com toques de musical e várias histórias paralelas ambientadas na capital paulista.

"Escolhemos no elenco pessoas que vieram com amor, do bem. Pessoas dispostas a passar a mensagem de melhorar a cidade, melhorar seu bairro e, em última instância, o país. Cabe a cada um de nós", disse Bruna durante entrevista coletiva de lançamento do filme, nesta segunda (22), em São Paulo.

Segundo a atriz, o momento é de unir tribos e pensamentos, não de polarizar debates políticos. "Conexão com a cidade não é só reclamar, chutar o balde. Precisamos fazer alguma coisa. Eu, como autora, roteirista, faço minha parte como posso. Queremos que a pessoa saia do filme se perguntando: será que posso ajudar a cidade?"

Essa vibe "paz e amor", segundo Riccelli, que vive um taxista no filme, é um dos nortes da história, sintetizado na mensagem do "gentileza gera gentileza". "Queríamos passar coisas boas, para que as pessoas saíssem felizes do cinema."

Em "Amor em Sampa", vários tipos clássicos são representados, como o gay enrustido, a suburbana que sonha em casar com o milionário e a atriz de teatro que se envolve com o diretor (vivido por Kim Riccelli, filho do casal de cineastas) para conseguir o papel. Estereótipos que foram usados de forma proposital.

"Meu roteiro pega o estereótipo e o quebra no final, porque quero que o público entre nessa transformação. Vamos casar um gay, vamos fazer uma adoção inter-racial. Esse filme é dedicado aos que acreditam na mudança", finalizou Bruna.