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"Foi o pior momento da minha vida", diz Sam Smith após desafinar no Oscar

Do UOL, em São Paulo

29/02/2016 17h18

A britânica Adele não é a única estrela a desafinar ao vivo em uma grande premiação. Seu compatriota Sam Smith passou pelo mesmo constrangimento no Oscar, na noite deste domingo (28), ao cantar perceptivelmente fora do tom a faixa “Writing’s On the Wall”, tema de "007 Contra Spectre", para milhões de telespectadores no mundo.

"Foi o pior momento da minha vida", disse Smith à rede BBC, logo após a premiação. Durante o Oscar, ele chegou a postar na sua conta do Twitter que jamais havia passado por uma experiência de tamanho nervosismo. "Meu canto foi horrível. Eu odiei cada minuto."

Diferentemente de Adele, que reclamou de um problema técnico no retorno do som no Grammy, o cantor não teve ninguém a culpar pelas falhas a não ser ele mesmo. "Eu estava nervoso. Essa é a verdade."

Apesar das dificuldades, Sam Smith teve um bom motivo para sorrir durante a festa: recebeu seu primeiro Oscar por “Writing’s On the Wall”, composta em parceria com o produtor Jimmy Napes, na categoria de melhor canção original.

Tudo bem, certo? Não exatamente. Assim que recebeu a estatueta, Sam Smith cometeu outra gafe ao inferir que era o primeiro homem abertamente gay a ser laureado pela Academia, ignorando, por exemplo, Elton John, que faturou o Oscar de melhor música em 1995, por "Can You Feel the Love Tonight", tema do filme "Rei Leão", e de Dustin Lance Black, roteirista de "Milk: a Voz da Igualdade", que levou o prêmio em 2009.

"Recebi uma carta de Ian McKellen, dizendo que nenhum homem abertamente gay já ganhou um Oscar. Se este for o caso, mesmo que não seja, eu gostaria de dedicar este prêmio à comunidade LGBT", disse Sam no palco do Dolby Theatre, em Los Angeles.