"Aquarius", com Sonia Braga, bate 100 mil espectadores em uma semana
"Aquarius", de Kleber Mendonça Filho, já fez 100 mil espectadores em uma semana de exibição no Brasil. Os dados foram fornecidos pela empresa Rentrak.
Em outubro o filme estrelado por Sonia Braga estreia nos Estados Unidos e participará de festivais na Europa, como Suíça, Suécia, Áustria e Espanha.
O longa está na disputa para ser o representante brasileiro na briga por uma vaga entre os indicados ao Oscar 2017. Concorrem ainda filmes de gêneros diversos, como o drama "A Despedida", de Marcelo Galvão, o documentário "Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil", de José Belisario Cabo Penna Franca, a comédia "Uma Loucura de Mulher", de Marcus Ligocki, e a cinebiografia do lutador de MMA José Aldo, "Mais Forte que o Mundo".
"Aquarius" vem chamando a atenção desde maio, quando no tapete vermelho do Festival de Cannes o diretor e seu elenco levantaram cartazes que denunciavam "um golpe de Estado" no Brasil.
O longa-metragem estreou no Brasil no dia 1º de setembro, exatamente um dia depois do impeachment e se transformou em um símbolo do descontentamento da esquerda intelectual, que tem lotado as salas de cinema e acompanha as projeções com aplausos e gritos de "Fora Temer!".
Sônia Braga encarna a Clara, uma jornalista aposentada que se nega a abandonar seu apartamento em frente à praia em Recife, apesar das pressões de uma construtora que quer substituir seu edifício por um complexo imobiliário de luxo.
Outra polêmica foi classificar o filme para maiores de 18 anos. Dias depois, o Departamentod de Políticas de Justiça voltou atrás e alterou para 16 anos.
Ao UOL, a protagonista do filme, Sonia Braga, afirmou recentemente que a classificação 18 anos soava como uma proibição. “Quando você classifica um filme 16 anos, se os pais acham que os filhos podem assistir, eles [adolescentes] podem ver, até com menos idade, desde que na companhia dos pais. Mas 18 anos é proibir o filme! Gente, hoje uma pessoa de 16 anos tem uma grande capacidade, já pode votar, escolher quem vai ser o dirigente de um país, nos Estados Unidos também pode dirigir”.
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