Topo

30 anos para sair do papel: "Malasartes" promete ser blockbuster caipira

Jesuíta Barbosa em cena de "Malasartes e o Duelo com a Morte", de Paulo Morelli - Divulgação
Jesuíta Barbosa em cena de "Malasartes e o Duelo com a Morte", de Paulo Morelli Imagem: Divulgação

Natália Guaratto

Do UOL, em São Paulo

03/12/2016 15h57

Já chamado de “o Tim Burton” rural e “o Harry Potter brasileiro”, o longa de fantasia “Malasartes e o Duelo com a Morte”, de Paulo Morelli, demorou 30 anos para sair do papel.

“Esse projeto começou em 1986. O primeiro roteiro eu escrevi quando meu filho estava na barriga da minha mulher. Hoje ele tem 30 anos”, contou Morelli durante painel da distribuidora O2 Play na CCXP (Comic Con Experience) neste sábado (2), em São Paulo.

Malasartes - Divulgação - Divulgação
Ísis Valverde, Leandro Hassum e Vera Holtz em cena de "Malasartes e o Duelo com a Morte"
Imagem: Divulgação

Ainda em processos de filmagem, o longa, protagonizado por Jesuíta Barbosa, chama a atenção pela computação gráfica. “Acho que temos mais de 45 minutos de cenas só de efeitos visuais”, disse Ricardo Bardal, supervisor de efeitos.

Para realizar o longa, a O2 precisou criar e adaptar tecnologias que tornassem o mundo de fantasia criado por Morelli possíveis.

“O Malasartes é caipira, fala porta e o porteira [puxando o R, como no interior de SP], mas o filme é universal. Ele sai do caipira e entra no universo mágico. Não tem carroça, não tem animal. É um mundo meio medieval”, adianta Morelli.

Inspirado no folclore brasileiro, “Malasartes e o Duelo com a Morte”, vai contar a saga de um malandro caipira que tenta driblar a hora de morrer. Além de Jesuíta Barbosa, Isis Valverde e Leandro Hassum também estão no elenco.