Filmes brasileiros vão discutir escravidão e Europa no Festival de Berlim
O Festival de Berlim começou a divulgar sua programação de 2017 e já conta com a presença de dois filmes brasileiros.
“Vazante”, de Daniela Thomas (co-diretora de “Terra Estrangeira” e “Linha de Passe”), guia uma das sessões especiais da mostra Panorama desta edição: Recuperando a História Negra.
A co-produção Brasil e Portugal se passa em 1821, um ano antes da independência do País, e vai focar na vida dos escravos na extração de pedras preciosas em Minas Gerais.
“Embora esta era represente a base sobre a qual o Brasil de hoje foi construído, sua cultura ainda precisa recuperar a monstruosidade desses eventos”, afirmou os organizadores ao divulgar os primeiros selecionados.
O documentário “I Am Not Your Negro”, sobre o escritor afro-americano James Baldwin, e o africano “The Wound”, sobre a iniciação de homens em uma tribo na África do Sul, integram a sessão.
O Panorama abordará também a política e a força progressista do Velho Mundo. “Pendular”, co-produção Brasil, Argentina e França, integra a sessão “Europa Europa”. A diretora Julia Murat é chamada pelo festival de “uma verdadeira descoberta”. O longa traz um viés filosófico ao abordar o relacionamento entre uma dançarina e um escultor boêmios à beira da meia-idade.
O Panorama terá no total 50 filmes exibidos. O Festival de Berlim 2017 acontece entre 9 e 19 de fevereiro.
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