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Mark Hamill sobre Carrie Fisher: "Fazia você se sentir o mais importante"

Carrie Fisher e Mark Hamill em cena do primeiro "Star Wars" (1977) - Reprodução
Carrie Fisher e Mark Hamill em cena do primeiro "Star Wars" (1977) Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

02/01/2017 22h00

Protagonista da trilogia original de "Star Wars" como o jedi aprendiz Luke Skywalker, o ator Mark Hammil relembrou sua relação próxima com a atriz Carrie Fisher, que interpretou sua irmã no filme, a princesa Leia, que morreu aos 60 anos no último dia 27 após sofrer um infarto.

A convite da revista "The Hollywood Reporter", Hammil escreveu como colunista convidado da publicação e prestou uma espécie de tributo à filha da atriz Debbie Reynolds, que morreu um dia após Carrie.

Segundo ele, os dois mantinham um relacionamento difícil no set e fora dele, marcado por altos e baixos, mas extremamente divertido e, de certa forma, bem parecido com a de dois irmãos.

"Ela era tão empenhada na alegria, na diversão e em abraçar a vida", escreveu Hamill. "Eu faria coisas loucas para diverti-la no set. Fazê-la rir era sempre um emblema de honra. O que eu fazia para ouvi-la rir não tinha limites. Eu a amava e adorava fazê-la sorrir."

No relato, Hammil relembra o dia em que, por sugestão de Carrie, resolveu experimentar o macacão branco usado por ela no intervalo das filmagens de "O Império Contra-Ataca" (1980).

"Como se não fosse ridículo o bastante, ela colocou uma dessas máscaras de boné com o cabelo de Bozo, óculos e nariz e, em seguida, deu uma volta comigo do lado de fora do estúdio", relembrou.

"Quando ela estava bem, você não poderia se divertir mais do que com qualquer outra pessoa deste planeta", continuou ele.

"Ela era capaz de fazer você se sentir como a coisa mais importante da vida dela. Acho que isso é uma qualidade muito rara. E então, de repente, tudo podia mudar, a gente ficar furioso e não se falar por semanas. Mas isso é parte do que torna um relacionamento completo."

"Como eu disse, ela era difícil de lidar. Precisava de 'alta manutenção'. Mas minha vida teria sido muito mais dramática e menos interessante se ela não tivesse sido a amiga que foi."