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Trump citou Meryl Streep como uma de suas atrizes favoritas há 1 ano e meio

28.dez.2016 - Donald Trump conversa com jornalistas em Palm Beach, na Flórida - AFP Photo/Don Emmert
28.dez.2016 - Donald Trump conversa com jornalistas em Palm Beach, na Flórida Imagem: AFP Photo/Don Emmert

Do UOL, em São Paulo

09/01/2017 23h20

Será que 18 meses foram suficientes para fazer Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, mudar de ideia quanto às suas preferências no cinema? A revista Hollywood Reporter lembrou da declaração dada em uma entrevista de agosto de 2015 pelo então candidato republicano à Casa Branca.

Na época, questionado sobre as atrizes que admirava, Trump declarou: "Julia Roberts é fantástica, e muitas outras. Meryl Streep é excelente; ela é uma boa pessoa também. O problema é que se eu citar três, quatro ou cinco, as centenas que eu conheço vão se sentir insultadas, e essa não é a minha intenção."

Na noite deste domingo (8), Meryl Streep foi homenageada com o prêmio Cecil B. DeMille pelo conjunto de sua carreira no Globo de Ouro 2017.

Sem citar nominalmente Donald Trump, ela subiu ao palco e fez um discurso duro sobre a diversidade que o cinema de Hollywood representa, a responsabilidade dos artistas e a irresponsabilidade do futuro mandatário do país mais poderoso do mundo em um dos pontos altos da noite.

Logo nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (9) o presidente eleito veio a público se defender do discurso de Meryl Streep em uma entrevista ao jornal The New York Times e também em sua conta oficial no Twitter, chamando a premiada atriz de "superestimada".

"Meryl Streep, uma das atrizes mais superestimadas de Hollywood, não me conhece, mas me atacou ontem à noite no Globo de Ouro. Ela é uma lacaia de Hillary. Pela centésima vez, eu nunca zombei de um repórter deficiente (nunca faria isso), eu simplesmente o imitei rastejando quando ele mudou completamente uma história de 16 anos que ele havia escrito para me denegrir. Mais uma vez a mídia desonesta", disse. 

Trump fez referência a Serge Kovaleski, repórter do "New York Times" que ele imitou após se irritar com um texto assinado pelo mesmo.