"O Poderoso Chefinho" é a primeira bola fora da DreamWorks?
A DreamWorks é uma das produtoras de animação que mais dominaram as bilheterias do cinema e agradaram os críticos do século 21. Desde “FormiguinhaZ” à saga “Shrek” passando pela trilogia “Kung Fu Panda”, a organização encontrou uma fórmula que rende milhões de dólares e que conquista crianças e adultos.
“O Poderoso Chefinho”, nova produção que chega aos cinemas nesta quinta-feira (30), parece ser uma bola fora da produtora, principalmente pelas notas que vem recebendo da imprensa especializada em comparação com trabalhos anteriores.
O site "Rotten Tomatoes" é uma fonte internacional para medir a avaliação de um filme, reunindo as principais publicações e calculando uma média das notas. E a nova aposta da DreamWorks não tem nada do que se orgulhar.
A história de um fofo bebê CEO de uma empresa que nunca larga o terno e causa inveja ao irmão recebeu uma avaliação positiva de 26% entre todas as avaliações. Caso sejam consideradas apenas as “Top Critics”, ou seja, as notas dos sites mais respeitados, cai para 14%.
Para ter uma ideia, "Trolls" e "Kung Fu Panda 3", os últimos trabalhos da produtora, receberam 64% e 76% de avaliações positivas, respectivamente. Nesta década, seis filmes da DreamWorks foram nomeados ao Oscar.
As críticas
Alonso Duralde, do “TheWrap”, opina que o filme acaba caindo em lugares e situações vistas em outras animações. “E isso é uma pena, porque ‘O Poderoso Chefinho’ tem uma certa sagacidade e um estilo visual engraçado”, aponta.
A “IndieWire” foi mais dura e afirmou que o projeto é uma “prova de que as animações de Hollywood precisam de uma mudança”. David Ehrlich indica que algumas aventuras entre os irmãos, principalmente retratando uma cena de ação de algum filme dos anos 70, funcionam, mas são raras. “O filme nunca é engraçado e a tentativa de agradar os adultos é tão fraca que você fica imaginando que eles deveriam ter cortado na edição”.
“Uma tentativa de ser uma obra de arte estilo Pixar” é a conclusão da “Variety”. Owen Gleiberman analisa que a partir do momento que o enredo se passa pela visão de Tim – o irmão mais velho – e se aproxima da premissa de “Divertidamente”, a trama fica confusa e destacada da realidade de uma criança.
Outro ponto negativo é que o clímax do filme não transmite emoção e não tem significado algum. “[É nesse ponto] onde o conceito de um filme como ‘Divertidamente’ – ou um menos cabeça mas ainda assim eficiente, como ‘Procurando Dory’ e ‘Trolls’ – tem uma estrutura orgânica”.
Apesar das críticas, a “Variety” acredita que o filme vai funcionar tanto para crianças quanto para adultos, mas completa: “Ele é um personagem que merece um filme melhor e mais engraçado“.
A “Hollywood Reporter” elogiou o desempenho do ator Alec Baldwin como narrador do bebê – na versão norte-americana – e apesar de não ter nenhum momento “inventivo” e “inspirado”, o filme é um bom divertimento.
O site ainda lembra que personagens infantis com vozes de adultos não é algo novo - como Stewie, de "Família da Pesada" - mas que nas mãos do diretor Tom McGrath (co-diretor da saga "Madagascar") e do escritor Michael McCullers ganha um novo formato interessante.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.