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Líbano proíbe oficialmente "Mulher-Maravilha" por atriz israelense

Do UOL, em São Paulo

31/05/2017 13h00

O Líbano proibiu oficialmente "Mulher-Maravilha" no país nesta quarta-feira (31), cerca de duas horas antes do lançamento do filme nos cinemas do país. A Warner Bros. não comentou o caso.

A campanha contra o filme da DC veio principalmente porque a intérprete da heroína foi uma soldada do exército israelense por dois anos e já demonstrou apoio pelas políticas militares de seu país na Faixa de Gaza. Um grupo chamado Campaign Boycott Supporters of Israel-Lebanon está por trás dos ataques contra o filme.

Para a "Fashion Magazine", a atriz disse que "o exército exige muito porque é necessário desistir de sua liberdade por dois anos, mas é especial poder contribuir com a comunidade", disse ela.

"Um dia, espero que a gente tenha paz no Oriente Médio e que todos possam viver em harmonia. Eu gostaria que nenhum país tivesse exército, mas é assim que funciona em Israel. É obrigátório e eu fiz a minha parte. Mas o exército não foi difícil para mim. Me deu um bom treinamento para Hollywood", disse ela. 

O Líbano está oficialmente em guerra contra Israel, e há décadas boicota produtos do país vizinho, além de barrar cidadãos a terem contato com israelenses e até de viajarem para a nação inimiga.

A estrela Gal Gadot é uma defensora da defesa do exército israelense e serviu na organização terrorista", escreveu um dos contrários ao filme de Hollywood."Gal Gadot, você demonstrar seu apoio apenas mostrar que é tão má quanto o infanticida exército de Israel", opinou outro.