Estrelando apenas eu: 10 filmes com apenas um ator ou atriz no elenco

Enquanto algumas produções reúnem dezenas e até centenas de atores e atrizes, há outras que têm o roteiro todo construído com a presença de uma única estrela. Mesmo com o elenco reduzido, alguns desses filmes alcançaram sucesso de crítica, como são os casos de “Até o Fim” (2013), com Robert Redford, e “A Honra Secreta” (1984), com Philip Baker Hall. Abaixo, o UOL reúne esses e outros oito filmes com um único ator ou atriz no elenco.

“Até o Fim” (2013)

O único ator deste longa do diretor J.C. Chandor é o americano Robert Redford, que faz o papel de um velejador que  viaja em seu veleiro pelo Oceano Índico. Nessa produção praticamente sem falas, o personagem de Redford tenta sobreviver em meio a uma tempestade após seu barco ficar danificado ao colidir com um contêiner que flutuava em alto-mar. “Até o Fim” recebeu uma indicação ao Oscar de 2014: de melhor edição de som.

“Give 'em Hell, Harry!” (1975)

Outro bom filme de um personagem só. Dirigido por Steve Binder e estrelado por James Whitmore, esse longa de 1975 narra episódios da vida de  Harry Truman, 33º  presidente dos Estados Unidos, que, ao longo dos 104 minutos do filme, lembra e comenta acontecimentos de sua vida, tanto na esfera política quanto pessoal. Por sua atuação, Whitmore foi indicado ao Oscar de melhor ator na premiação de 1976.

“Moby Dick” (1978)       

Inspirado no clássico do escritor Herman Melville, esse filme do diretor Paul Stanley conta com Jack Aranson como único ator.  Essa produção de 1978 é considerada como a mais fiel adaptação do clássico literário. No longa, Stanley é Ahab, capitão do barco baleeiro levado à loucura por sua incansável busca pela grande baleia branca conhecida como Moby Dick.

“A Honra Secreta” (1984)

Dirigido por Robert Altman, essa produção tem o ator Philip Baker Hall no papel de Richard Nixon, primeiro e único presidente americano a renunciar ao cargo. Em 90 minutos, o filme mostra uma reflexão solitária de Nixon sobre sua vida e carreira política - e as "verdadeiras" razões para o escândalo Watergate e sua renúncia. “A Honra Secreta” ganhou o Prêmio da Crítica no Festival de Berlim, ao lado do brasileiro “Cabra Marcado Para Morrer”.

“A Última Carta” (2002)

Essa produção do diretor Frederick Wiseman é estrelada pela atriz francesa Catherine Samie. O filme narra a história de Anna Semionovna, uma judia russa que vive em uma pequena cidade da Ucrânia ocupada pelas tropas nazistas. Antes de ser capturada pelos nazistas, ela escreve uma última carta ao filho, na qual fala sobre sua vida diária, descrevendo a crueldade e o horror da ocupação inimiga, a colaboração, a indiferença e a ganância de alguns compatriotas.

“St. John in Exile” (1986)

Esse filme do diretor Dan Curtis é estrelado pelo ator Dean Jones, famoso por seus papéis em “Se meu Fusca falasse” (1968), “Beethoven” (1992) e “O diabólico agente D.C” (1997). Essa produção de Curtis mostra os momentos de reflexão do apóstolo João, um dos discípulos de Jesus, após ser punido com exílio na ilha de Patmos.

“Sleep” (1963)

Esse longa de Andy Warhol se resume a filmagens de John Giorno, seu amigo íntimo na época, dormindo por intermináveis cinco horas e 21 minutos. “Sleep é um dos filmes mais chatos feitos por Warhol, e ele fez um monte de filmes chatos", disse Jonathan David Katz, historiador de arte e fundador do Instituto Harvey Milk.

“Monster in a Box” (1992)

Essa produção do diretor Nick Broomfield é estrelada pelo ator Spalding Gray, que participou de filmes como “Os Gritos do Silêncio” (1984), “Terapia do Prazer” (1997) e “Diabolique” (1996). Durante os 87 minutos, o longa narra a história de Spalding Gray e sua tentativa de escrever um romance. É uma a produção em primeira pessoa sobre como escrever e também sobre a vida.

“A Voz Humana” (1966)

Essa produção do diretor Ted Kotcheff é estrelada pela atriz sueca Ingrid Bergman. O filme traz um monólogo da personagem de Ingrid, abandonada pelo companheiro que a trocou por uma mulher mais jovem. Durante o filme, a mulher aparece falando ao telefone com seu ex-amor, que agora está prestes a se casar com outra jovem.

“An Evening of Edgar Allan Poe” (1970)

Essa produção dirigida por Kenneth Johnson conta como único ator do elenco Vincent Price, conhecido por participar de longas como “O solar maldito”(1960), “Museu de Cera” (1953) e “O Poço e o Pêndulo” (1961). Em 53 minutos, Price recita quatro contos de Edgar Allen Poe: “O Coração Revelador”, “The Sphinx”, “O Barril de Amontillado” e “O Poço e o Pêndulo”.