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Dificuldade em escolher protagonista está atrasando produção de "Aladdin"

Cena da animação "Aladdin" (1992) - Divulgação
Cena da animação "Aladdin" (1992) Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

11/07/2017 18h46

A produção do live-action de "Aladdin" está atrasada, e a culpa está na dificuldade em encontrar o protagonista ideal. A informação foi publicada pela  "The Hollywood Reporter". Segundo o site da revista, a Disney, o diretor Guy Ritchie e os diretores de elenco estão enfrentando sérias dificuldades para encontrar um jovem com os atributos necessários.

A saber: ele precisa ter 20 e poucos anos, saber atuar e cantar bem, além de ser ou ter descendência do Oriente Médio ou da Índia. No filme lançado pela Disney em 1992, as ações se passam na cidade fictícia de Agrabah, no Oriente Médio.

Segundo o "THR", a produção já era para ter começado neste mês de julho e as audições em realizadas em Londres nas últimas semanas foram confusas, sem definições claras. "Os testes foram uma bagunça", disse à revista o agente de um ator que participou dos testes.

Cerca de 2.000 atores e atrizes foram ouvidos para os papéis de Aladdin e Jasmine. Além de Londres, as audições também aconteceram no Egito, Abu Dhabi e Índia.

De acordo com a imprensa americana, a Disney demonstrou interesse em contar com Dev Patel ("Quem Quer Ser um Milionário?"), que tem 27 anos, e em Riz Ahmed ("Rogue One: Uma História Star Wars"), de 34 anos, no papel de Aladdin, mas é provável que o escolhido seja um novato.

O holandês Achraf Koutet, o canadense Mena Massoud e o americano George Kosturos estariam no páreo.

Já Jasmine pode ser interpretada por Naomi Scott ("Power Rangers"), 24, e a indiana Tara Sutaria, 21, mas a atriz só será definida após a escolha do protagonista. A ideia é criar uma "química" perfeita para o par romântico. Por enquanto, apenas Will Smith foi confirmado no elenco como o Gênio da Lâmpada.

Ainda sem data de lançamento oficial, o novo "Aladdin" é mais uma aposta da Disney no lucrativo filão de remakes de seus clássicos da animação, após o sucesso de "Cinderella", "Malévola" e "A Bela e a Fera", que juntos arrecadaram mais de US$ 2,6 bilhões no mundo.