Na Comic-Con, Will Smith brinca com racismo e volta a defender Netflix
Will Smith esteve na San Diego Comic-Con nesta quinta (20) para mostrar seu primeiro filme em parceria com a Netflix, a ficção científica “Brigth”. O painel também serviu como a estreia do serviço de streaming no Hall H, o maior e mais disputado da maior convenção de cultura pop do mundo.
“Brigth” é mais uma parceria do ator com David Ayer, que o dirigiu em “Esquadrão Suicida”. O filme é ambientado em uma Los Angeles futurista e segregada em que seres humanos e criaturas fantásticas são obrigados a conviver. “Não é uma só uma Los Angeles, é o mundo como um todo”, explicou o diretor sobre questões que a sociedade enfrenta desde já.
Em clima mais descontraído, Will Smith fez até mesmo uma piada sobre seu parceiro no filme, Joel Edgerton, que foi transformado em um orc. Eles são uma dupla de tiras em “Bright”. “O Joel é o primeiro orc do departamento de polícia de Los Angeles. Então foi muito bom ser um policial afro-americano e achar alguém que eu pudesse praticar racismo”, disse em tom de brincadeira.
Edgerton respondeu a piada com bom humor. “Ninguém se importa se você é um monstro e está dirigindo por LA se tem Will Smith do seu lado. É o poder de Will.”
O público foi presenteado com um novo trailer do filme, que além dos tiros e destruição mostra também o lado cômico, como em uma cena em que Will tenta espantar uma fada da varanda de sua casa com uma vassoura.
Netflix
“Bright” estreia na Netflix em 22 de dezembro, sem ser exibido no cinema. Assim como fez em Cannes, Will Smith voltou a defender o modelo. “Não há diferença na filmagem, mas no processo. Eles te dão o dinheiro e deixam você fazer o filme à sua maneira”.
David Ayer seguiu o mesmo discurso de Will Smith, dizendo que a liberdade que teve o fez lembrar seus primeiros filmes independentes.”A Netflix ainda vai criar muita coisa, porque eles dão muita liberdade para a gente criar”, previu o diretor.
Mais novidades
Além de "Bright", a Netflix também aproveitou seu espaço no lugar mais privilegiado da Comic-Con para apresentar "Death Note", filme baseado no famosos mangá dos japoneses Tsugumi Ohba e Takeshi Obata.
O filme, que só chega ao serviço de streaming no dia 25 de agosto, será exibido completo em um cinema no centro de San Diego às 22h desta quinta (2h no Brasil).
Quem esteve no painel da Netflix pode ver 12 minutos da adaptação norte-americana. O trecho exibido mostra o momento em que Light Turner (Natt Wolff) escreve o primeiro nome no caderno que tem o poder de matar as pessoas que ali têm seu nome anotado.
A cena foi cortada no momento em que ele testemunharia a consequência, gerando um "ahhh" em lamento coletivo das 6.500 pessoas que lotavam o espaço.
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