"Sem Romero, estaríamos usando rins reais", diz produtor de "Walking Dead"
Não fosse o trabalho do cineasta George Romero, lenta do cinema de terror que morreu no último domingo (16), a série “Walking Dead” possivelmente usaria rins um tanto mais reais em suas cenas mais explícitas, tamanha a revolução que as produções do americano promoveram na direção de arte do gênero.
“Eu provavelmente removeria rins de verdade, e não falsos”, disse nesta sexta (21) Greg Nicotero, produtor-executivo da série, em painel da San Diego Comic-Con.
Faz sentido. Um dos primeiros trabalhos do produtor de “The Walking Dead” e “Fear the Walking Dead” foi justamente um longa de Romero, “Dia dos Mortos” (1985), no qual trabalhou desenvolvendo suas decrépitas maquiagens.
Entre tantos outros filmes, nos quais trabalhou como diretor, roteirista e produtor, Romero tem no currículo clássicos como "A Noite dos Mortos Vivos", "A Estação da Bruxa" e "Despertar dos Mortos", que sedimentou na cultura pop o hoje popular (e lucrativo) universo dos zumbis.
Para Nicotero, o sucesso mundial de "Walking Dead" é uma espécie de tributo ao “mentor” e lenda. “É maravilhoso que algo que ele desenvolveu e pensou seja ainda tão forte. É uma homenagem muito legal”, afirmou. "Romero cruzou os limites no fim dos anos 1960, com uma mensagem social. Estamos fazendo a mesma coisa.”
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