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Dolorida, Charlize Theron não conseguia sentar no "trono" após gravar filme

Charlize Theron em cena de "Atômica", que estreia em agosto no Brasil - Jonathan Prime/Focus Features
Charlize Theron em cena de "Atômica", que estreia em agosto no Brasil Imagem: Jonathan Prime/Focus Features

James Cimino

Colaboração para o UOL, em San Diego (EUA)

22/07/2017 18h48

Charlize Theron foi a estrela homenageada durante o painel "Women Who Kick Ass" ("Mulheres que chutam bundas", em tradução livre) neste sábado (22), na San Diego Comic-Con 2017, e durante o papo foi mostrada uma cena em plano sequência de seu novo filme, "Atômica" em que ela bate, chuta, toma murro na cara, é jogada de uma escadaria, joga dois homens da escadaria, esfaqueia, atira.

A cena não tem cortes para evitar que o público veja a carnificina. Por isso os fãs presentes ao Hall H, o maior da Comic-Con, não se comportaram ao ver o desempenho da atriz, chegando a levantar da cadeira.

Charlize Theron na Comic-Con 2017 - KEVIN WINTER/AFP - KEVIN WINTER/AFP
Charlize Theron na Comic-Con 2017
Imagem: KEVIN WINTER/AFP

"Depois do primeiro dia de gravação cheguei em casa e estava tão doída que não conseguia me sentar no vaso sanitário. Achei que não ia conseguir fazer aquilo cinco horas por dia", mas depois passou.

Ela contou ainda que o que mais fez durante as filmagens foi perguntar para o diretor se mulheres podiam fazer aquilo. "Sim, mulheres podem fazer tudo aquilo. Claro que não luto como um homem, só dei um murro uma fez, na maior parte das cenas uso meus cotovelos, joelhos, o peso do meu corpo. Mas isso não significa que eu lute pior que um homem."

Também tirou um sarro de Mark Whalberg e Jason Stathan, com quem contracenou no filme "Saída de Mestre". Naquelas sequência de perseguição de carro, o Mark e o Jason vomitaram. Eu estava olhando aquilo tudo e achando super divertido. Eu aprendi a dirigir trator aos cinco anos. É isso que dá crescer no campo.

Disse ainda que sua inspiração como atriz sempre foi Sigourney Weaver, em "Alien", "porque não eram só cenas de ação, ela ia além". "Assisti àquele filme de novo quando ia fazer "Monster".

E que aceitou fazer "Atômica" porque o papel permitia que ela jogasse pelas regras dos homens. "Em geral, personagens femininos são sempre emocionalmente manipuladas de um jeito que homens não são. Há sempre uma preguiça, escolhas fáceis de roteiro."

A atriz ainda contou que guarda com carinho em seu escritório a coroa da malvada rainha Tavenna de "O Caçador e a Rainha do Gelo", para o desespero dos filhos.

Por fim, encerrou pedindo que os produtores façam mais filmes "Atômica, que estreia no Brasil no dia 3 de agosto. "Nós mulheres somos tão boas quanto os homens. E nós temos peitos. Eles não!"