Pior que GoT? Espectadores reclamam de violência em série com Kit Harington
O novo trabalho de Kit Harington, o Jon Snow de “Game of Thrones”, está causando controvérsia no Reino Unido. Espectadores reclamaram das cenas gráficas de violência da minissérie “Gunpowder”, que estreou por lá no último sábado (22).
A produção da BBC retrata a história real da Conspiração da Pólvora, um plano para explodir o Parlamento inglês e matar o rei James VI, que perseguia brutalmente os católicos. Harington interpreta o líder da revolta, Robert Catesby.
Logo na estreia, cenas mostraram um jovem padre ser enforcado e esquartejado e uma mulher sendo despida antes de morrer esmagada, o que provocou uma enxurrada de reclamações nas redes sociais.
“Obrigado, #Gunpowder. Eu não queria vomitar, mas vomitei. Eu sei que esse tipo de violência acontecia, mas não precisava vê-la graficamente”, escr eveu um espectador no Twitter. “Essa cena de execução é uma das coisas mais dolorosas que já presenciei na TV”, afirmou uma internauta. Outros comentaristas classificaram as cenas como “desnecessárias” e “grotescas” e disseram que desligaram a TV por conta dela.
Os momentos gráficos ainda renderam comparações com “Game of Thrones”, com muitos espectadores classificando a violência da minissérie como pior do que a exibida pela produção da HBO – que não economizou na carnificina nas sete temporadas exibidas até agora.
A Ofcom, instituição que regula os veículos de mídia no Reino Unido, informou ter registrado sete reclamações contra o programa.
Em nota, a BBC defendeu o teor de “Gunpowder”: “As cenas foram ao ar depois das 9h30, com um aviso claro aos espectadores antes do início do episódio. Os métodos retratados estão fundamentados em fatos históricos e refletem o que aconteceu na época da Conspiração da Pólvora”.
O ator Kit Harington, que também é produtor da minissérie, havia comentado dias antes sobre as cenas violentas. “Era importante para a história porque desde o começo precisamos saber porque Catesby embarca nesse ato muito, muito violento”, disse ele a uma rádio britânica.
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