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Colecionador de polêmicas, Mel Gibson está "feliz" com denúncias de assédio

Mel Gibson participa da cerimônia do Oscar 2017, onde ele concorria como melhor diretor por "Até o Último Homem" - Frazer Harrison/Getty Images
Mel Gibson participa da cerimônia do Oscar 2017, onde ele concorria como melhor diretor por "Até o Último Homem" Imagem: Frazer Harrison/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

21/11/2017 16h21

Mel Gibson já foi condenado por violência doméstica, acusado de antissemitismo e já foi detido por dirigir alcoolizado. Agora, o vencedor do Oscar está "feliz" com tantas denúncias de abuso sexual e estupro em Hollywood.

"As coisas estremeceram um pouco e tem muita luz sendo jogada em lugares onde tinha escuridão, e isso é meio que saudável. É doloroso, mas eu acho que a dor é um precursor da mudança", opinou o ator para o "Guardian", durante tapete vermelho do filme "Pai em Dose Dupla 2".

Anteriormente, o astro já havia dito que é uma pena "as mulheres terem que reviver o todo para conseguirem se curar", e completou que "o resto de nós está sujeito ao problema".

Gibson declarou em 2010 ser culpado de agressão contra a musicista russa Oksana Grigoreiva, mãe de sua filha. Ele a agrediu na boca e, na época, disse: "Eu estapeei Oksana uma vez, com a mão aberta, em uma tentativa de traze-la de volta à realidade".

O ator cumpriu condicional e todos os requisitos impostos pelo juiz – entre eles, 16 horas de serviço comunitário, 52 semanas de terapia e a manutenção de uma "convivência pacífica" com Grigorieva.