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De "Indiana Jones" a "Matrix"! Dez melhores trilogias da história do cinema

Do UOL, em São Paulo

07/12/2017 04h00

Lá vem uma das grandes polêmicas da história do cinema: qual a sua trilogia preferida? A discussão de mesa de bar mexe com o coração de muitas pessoas, que passaram horas devorando filmes de uma saga para alguém falar que aquela outra sequência, que você não gosta tanto, é melhor que o original.

O UOL selecionou os melhores trios da sétima arte. Concorda com as escolhas?

Em uma galáxia distante...

Cena do filme "Star Wars: Uma Nova Esperança" - Reprodução - Reprodução
Chewbacca, Luke, Obi-Wan e Han Solo reunidos
Imagem: Reprodução

Começando com um clássico, a primeira parte da saga "Star Wars" -- ou "Guerra nas Estrelas" -- chegou aos cinemas em 1977 com um mundo fantástico criado por George Lucas. O trio heroico Luke Skywalker, princesa Leia e Han Solo arrastaram uma multidão aos cinemas e construíram um legado em "O Império Contra-Ataca" (1980) e "O Retorno de Jedi" (1983). Isso sem falar nos outros personagens, caso de Chewbacca, Obi-Wan Kenobi, Yoda, R2-D2, C-3PO e o sempre marcante Darth Vader.

Clint dominando o velho oeste

Clint Eastwood em "Três Homens em Conflito" - Reprodução - Reprodução
Clint Eastwood em "Três Homens em Conflito"
Imagem: Reprodução

"Por um Punhado de Dólares" (1964), "Por Uns Dólares a Mais" (1965) e "Três Homens em Conflito" (1966) são considerados clássicos do western spaghetti. Dirigido por Sergio Leone, as aventuras são consideradas trilogia por seguir a vida do "Homem sem Nome". Em cada filme, o protagonista Clint Eastwood aparece com um nome: Joe, Manco e Lourinho. Mas ele sempre usa as mesmas roupas e age da mesma forma: como o maior perigo do faroeste norte-americano.

"Apenas negócios"

Marlon Brando e Al Pacino em cena em "O Poderoso Chefão" (1972) - Divulgação - Divulgação
Marlon Brando e Al Pacino em cena em "O Poderoso Chefão" (1972)
Imagem: Divulgação

A obra-prima dos filmes sobre a máfia rende algumas conversas acaloradas. Há quem odeie a parte 3, lançada quase 16 anos depois do segundo capítulo da franquia, em que Michael Corleone tenta legalizar seus negócios enquanto o sobrinho da pá virada tem o sangue quente da família. Mas de qualquer forma, a trilogia dirigida por Francis Ford Coppola é uma elegância do começo ao fim, com personagens icônicos, cenas que viraram referência e as frases que serão repetidas por muitos e muitos anos. 

Frodo e companhia

"O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei" (2003) - Divulgação - Divulgação
"O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei" (2003)
Imagem: Divulgação

Peter Jackson gravou os três filmes em uma paulada só e conseguiu 17 Oscar. "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel" marcou a primeira adaptação do universo mágico do escritor J. R. R. Tolkien e foi seguido por "As Duas Torres" e "O Retorno do Rei", criando uma legião de fãs. As produções arrecadaram milhões nas bilheterias e deu brecha para que o cineasta seguisse sua adoração pelo autor na trilogia "O Hobbit". Mas essa não entra na lista das melhores, convenhamos...

Os brinquedos que ganham vida

Cena de ?Toy Story 3?, de Lee Unkrich - Reprodução - Reprodução
Cena de "Toy Story 3"
Imagem: Reprodução

"Toy Story" é demais. Os brinquedos que ganham vida quando nenhuma pessoa está olhando viraram referência da cultura pop e é um dos marcos da Pixar. Os três filmes seguem a mesma ideia com seus personagens queridos. O Rex continua medroso, Woody é o cowboy destemido, Buzz Lightyear continua com a ideia de "ao infinito e além" enquanto o Sr. Cabeça de Batata monta e desmonta seu corpo. Uma próxima animação chega aos cinemas em 2019. Como ficará o grupo com Andy na faculdade?

Futuro, aí vou eu

Cena do filme "De Volta Para o Futuro" (1985) - Reprodução - Reprodução
Imagem: Reprodução

"De Volta Para o Futuro" é um marco dos anos 80. Marty Mcfly é um garoto de 17 anos que é mandado acidentalmente para o passado, graças a uma máquina criada pelo seu amigo, o Dr. Emmett Brown. No segundo filme, o adolescente vai para o futuro -- em 2015 -- e a situação fica ainda melhor. É impressionante com a franquia definiu uma geração, puxando pelo lado divertido de brincar com uma máquina do tempo. Há dois anos, diversas comparações da realidade com o que o filme previu viraram discussões de bar. E olha que muita coisa a produção acertou.

Trilogia do Sangue e Sorvete

Cena do filme "Chumbo Grosso" - Divulgação - Divulgação
Cena do filme "Chumbo Grosso"
Imagem: Divulgação

O diretor Edgar Wright e os atores Simon Pegg e Nick Frost fizeram três filmes, cada um associado a um sabor de sorvete. A brincadeira deu certo já no estreante "Todo Mundo Quase Morto" (2004), um dos melhores filmes de zumbi já feito. Depois, em "Chumbo Grosso" (2007), a dupla protagonista vive parceiros policiais cheios da graça em uma cidade pacata da Inglaterra. Por fim, "Heróis de Ressaca" (2013) fecha com chave de ouro o grupo. O trio ficou conhecido pelos diálogos rápidos e inteligentes, além de zoar com a cultura pop. 

O Batman de Nolan

Christian Bale em "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" - Reprodução - Reprodução
Christian Bale em "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge"
Imagem: Reprodução

O diretor Christopher Nolan deu vida a uma trilogia Batman que revolucionou os filmes de super-heróis. Os filmes puxados pelo realismo trouxeram os vilões Espantalho, Duas Caras e Bane. Mas o personagem mais marcante ficou com Coringa, interpretado pelo ator Heath Ledger, que ganhou o Oscar póstumo de melhor ator. Protagonizado por Christian Bale, "Batman Begins", "Batman: O Cavaleiro das Trevas" e "Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge" é a trinca que os fãs do Homem-Morcego pediam há muitos anos.

Neo e a Matrix

Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss em cena de "Matrix" (1999) - Divulgação - Divulgação
Keanu Reeves e Carrie-Anne Moss em cena de "Matrix" (1999)
Imagem: Divulgação

Ok, o terceiro pode não ser lá essas coisas, mas não podemos descartar a importância da trilogia para Hollywood. O primeiro filme, de 1999, discute a nossa realidade, no sentido de que uma máquina produz tudo aquilo que pensamos ser a verdade. Um hacker descobre isso e agora corre perigo, mas ao seu lado ele tem um grupo de rebeldes liderado por Morpheus. Cenas antológicas e uma revolução na cultura geek são pontos mais marcantes da saga.

O arqueólogo que você respeita

Harrison Ford em cena do filme "Indiana Jones e o Templo da Perdição" (1984), de Steven Spielberg - Divulgação - Divulgação
Harrison Ford em cena do filme "Indiana Jones e o Templo da Perdição" (1984), de Steven Spielberg
Imagem: Divulgação

Spielberg e Harrison Ford formam a dupla perfeita. O arqueólogo foi atrás da Arca Perdida, do Templo da Perdição e do Santo Graal nos anos 80, virando um dos personagens mais queridos (entre tantos) do ator norte-americano. A fórmula "Sessão da Tarde" que o cineasta adora imprimir em suas produções é certeira na trilogia, entre cenas de ação flertando com diálogos cômicos e o charme impecável do protagonista. Para fechar a trinca, uma participação especial de Sean Connery (o eterno James Bond), vivendo o pai de Indiana, é perfeita.