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"Bixa Travesty", sobre Linn da Quebrada, entra para o Festival de Berlim

A cantora transgênero Linn da Quebrada posa para foto após apresentação no Museu da Arte no Rio de Janeiro, em agosto de 2017 - APU GOMES/AFP
A cantora transgênero Linn da Quebrada posa para foto após apresentação no Museu da Arte no Rio de Janeiro, em agosto de 2017 Imagem: APU GOMES/AFP

Do UOL, em São Paulo

15/12/2017 12h42


A artista transgênero Linn da Quebrada estará no Festival de Berlim 2018, ou pelo menos na tela deste que é um dos mais importantes festivais de cinema.

O filme “Bixa Travesty”, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla, que acompanha a vida da cantora nos palcos, suas performances e luta diária é apenas mais um dos representantes brasileiros na mostra Panorama da 68ª edição do festival, que acontece entre 15 e 25 de fevereiro.

O documentário brasileiro “Ex-Pajé”, de Luiz Bolognesi, sobre a história de Perpera, um índio Paiter Suruí que viveu até os 20 anos num grupo isolado na floresta onde se tornou pajé, também integra a programação.

Em sua primeira produção totalmente falada em língua estrangeira, o brasileiro Karim Aïnouz apresenta “Aeroporto Central”, que tem como pano de fundo o antigo aeroporto de Tempelhof, na capital alemã, uma das construções mais emblemáticas do regime nazista.

O anúncio marca a volta do cineasta cearense à Berlinale. Em 2014, o cineasta levou seu longa “Praia do Futuro”, com Wagner Moura, à mostra competitiva daquele ano.